23/09/2016

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ONTEM NO 
  "DIÁRIO ECONÓMICO"

BCP arrasa praça de Lisboa e 
cai 5,2% para mínimo histórico

Mais um mínimo histórico para a acção BCP, desta vez fechou nos 1,46 cêntimos, uma queda de 5,19%. Em causa poderá estar o facto de ter sido noticiado pelo Económico que a legislação que prevê o reverse stock split estar próxima de ser aprovada. Já depois de o mercado fechar saiu o Comunicado do Conselho de Ministros a anunciar a aprovação da lei.
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No entanto o BCP sofreu também naturalmente o contágio das correcções que atingiram a banca europeia.

O PSI 20 fechou a perder 0,77% para 4.576,23 pontos com 15 cotadas em queda, duas em alta (Mota Engil +1,05%; e Jerónimo Martins +0,03%) e o BPI sem mexer.

A família EDP (a EDP é accionista qualificada do BCP); a Altri; a Pharol e a Navigator fecharam a cair mais de 1%.

O freio da banca também se fez sentir em Espanha, cujo índice IBEX fechou a cair 1,25%. O CaixaBank caiu 3,75% depois de anunciar a venda das acções próprias. O Santander caiu 3,25%; o Popular caiu 2,70%; BBVA -0,69%; só para citar alguns exemplos. Mas nada que se compare com a queda do BCP.

Hoje foram conhecidos os dados da produção industrial e dos serviços em França, Alemanha e na zona euro. Hoje faz três meses do referendo britânico que ditou o Brexit.

Na Europa a tendência foi de queda, com o EuroStoxx 50 a fechar nos 3.032,31 pontos (-0,64%) e o Stoxx 600 a perder 0,72%.

O Dax perdeu 0,44% para 10.626,97 pontos; Londres perdeu 0,03%; Paris caiu 0,47%;
Os futuros sobre o petróleo Brent caem 1,97%, para 46,71 dólares.

* Para pagar uma "bica" é necessário o equivalente a 41 acções do BCP.

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