HOJE NO
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Prémio António Champalimaud
de Visão para quatro cientistas
Maior prémio do mundo nesta área foi criado em 2006 e vale um milhão de euros para os vencedores
O assinalável avanço protagonizado por estes quatro cientistas vem possibilitar o tratamento no futuro de muitos e diferentes distúrbios da visão através de terapias neurológicas. Este avanço representa uma verdadeira revolução nos padrões conhecidos da ciência e nas consequentes abordagens terapêuticas. Para podermos ver, locais específicos do nosso cérebro têm que receber sinais de células específicas nos dois olhos. As projeções neuronais destas células da retina têm que tomar decisões de navegação no caminho para os destinos específicas no cérebro, uma vez que estes são essenciais para a formação de um mapa preciso do mundo visual. A nossa visão é altamente dependente destas conexões sinápticas entre a retina e os locais correspondentes nos centros visuais superiores do cérebro. Quando as projeções da retina não são formadas corretamente, a visão formada no cérebro torna-se anormal e a nossa capacidade de ver é muito prejudicada. A relação que os vencedores do Prémio António Champalimaud de Visão 2016 estabeleceram entre os olhos e o cérebro abre a possibilidade de curar certos distúrbios da visão através de tratamentos neurológicos.
Prémio lançado em 2006 O Prémio António Champalimaud de Visão foi lançado em 2006 e conta com o apoio do programa «2020 – O direito à Visão» da Organização Mundial de Saúde. É o maior prémio do mundo na área da visão, com um valor de 1 milhão de euros. Nos anos ímpar, o prémio reconhece o trabalho desenvolvido no terreno por instituições na prevenção e combate à cegueira e doenças da visão, principalmente nos países em vias de desenvolvimento. Nos anos par, o prémio é atribuído às pesquisas científicas de grande alcance na área da visão.
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