18/09/2016

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ESTA SEMANA NO
 "SÁBADO"

 Estados Unidos atacam por engano 
posto do exército sírio

A coligação internacional liderada pelos Estados Unidos atacou este sábado uma posição do exército sírio no leste do país, segundo um comunicado das Forças Armadas sírias, transmitido pela televisão estatal.

"Os aviões da coligação internacional (liderada pelos Estados Unidos) atacaram uma das posições do exército sírio (...) perto do aeroporto de Deir Ezzor", no leste do país, indicou o exército, anunciando a existência de "feridos", mas sem precisar o número.
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De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, este ataque causou a morte de pelo menos 30 soldados.

"Os ataques próximos do aeroporto de Deir Ezzor mataram entre 30 a 35 soldados sírios", adiantou o Observatório.

Por seu lado, o exército russo disse que mais de 60 soldados do governo sírio foram mortos e dezenas de outros ficaram feridos neste ataque.

"Sessenta e dois soldados sírios foram mortos e dezenas de outros foram feridos nestes ataques", adiantou.

Estados Unidos queriam atacar membros do Daesh
Em comunicado, o Pentágono assegurou que as forças da coligação internacional julgavam estar a atingir uma posição de um grupo de militares do Estado Islâmico (EI) que estavam a seguir há "uma quantidade significativa de tempo".

No entanto, segundo o Pentágono, pessoal militar russo advertiu as forças da coligação internacional de que era "possível" que o pessoal e os veículos que estavam a bombardear faziam parte do exército do regime sírio e, então, a coligação internacional decidiu interromper o ataque.

"O ataque aéreo da coligação parou imediatamente quando funcionários da coligação foram informados pelas autoridades russas que que era possível que o pessoal e os veículos faziam parte do exército sírio", explica o Pentágono num comunicado do Comando Centrar norte-americano.

Na sua nota, o Pentágono assegura que as forças da coligação internacional "não atingiram intencionalmente uma unidade militar síria" e adianta, recordando que a Síria vive "uma complexa situação com várias forças militares e milícias a operar em proximidade".

"A coligação irá rever este ataque a as circunstâncias que o rodeiam para ver se é possível com ele aprender algumas lições", conclui o comunicado do Pentágono.

O ataque, que aconteceu no penúltimo dia de uma trégua alcançada por mediação de Washington e Moscovo, no passado dia 9 de setembro, terá causado a morte de pelo menos 30 militares sírios, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, e 60 mortos das forças do regime sírio, segundo as autoridades russas.

* Salutar engano.

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