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"CORREIO DA MANHÃ"
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Bastonário dos médicos
admite imortalidade
Acredita que a ciência pode vir a descobrir o segredo da vida eterna.
O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, rejeitou esta quinta-feira no Parlamento a aprovação da eutanásia e defendeu mesmo que a ciência poderá descobrir em breve o segredo da imortalidade. "Não me parece que a eutanásia seja uma inevitabilidade e, pelo conhecimento científico atual, não é absurdo pensar que daqui a não muitos anos possamos ser imortais.
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A evolução da ciência é tão rápida que eu não digo que a morte seja inevitável daqui a alguns anos", afirmou, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, que debate uma petição pública com 8400 assinaturas a favor da morte assistida.
O bastonário acrescentou que poderá ser possível "com uma injeção de células estaminais rejuvenescermos os nossos órgãos". José Manuel Silva garantiu que, como médico, nunca praticará a eutanásia. "Se for aprovada, serei objetor de consciência", disse, lembrando que "o código deontológico" e o "juramento de Hipócrates" proíbem a prática.
O clínico sublinhou que, noutros países, "a aprovação da eutanásia levou à eutanásia involuntária", com "milhares de pessoas a serem eutanasiadas sem respeito pela liberdade invidual". E afirmou ainda que o médico deve respeitar a vontade do doente quando este não quer ser tratado: "Muitas vezes os doentes não querem prolongar o sofrimento numa luta contra a morte que é inevitável e a vontade é sempre respeitada. O médico incorria em crime se tratasse". José Manuel Silva garantiu desconhecer "práticas aceleradoras da morte no Serviço Nacional de Saúde".
* Um médico esotérico, vamos de mal a pior.
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O bastonário da Ordem dos Médicos, José
Manuel Silva, considera “normal” a publicação na Revista da Ordem de
um artigo de opinião que trata os homossexuais como “doentes”,
“defeituosos”, “anormais”, “portadores de taras”, com “condutas
repugnantes”, “higiene degradante” e que requerem “correcção”,
considerando tratar-se de um direito que não pode ser censurado em
democracia.
Repugnante é um artigo destes ser publicado numa revista de médicos,
logo aqueles que conhecem o corpo humano e o seu funcionamento e por
isso muito mais bem habilitados para dar uma explicação cientifica para
a homossexualidade e não publicar opiniões perfeitamente ofensivas e
desligadas da realidade. Anormal é que o Bastonário o considere como
normal a sua publicação, por considerar isso como um direito que não
pode censurar.
In "wehavekaosinthegarden.wordpress.com"
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