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Acidentes com aeronaves: sabe quantas pessoas morreram nos últimos seis anos?
Nos últimos seis anos o Gabinete de Prevenção e Investigação de
Acidentes com Aeronaves (GPIAA) registou 159 acidentes ou incidentes,
dos quais resultaram 34 mortes. Segundo os dados divulgados por este
organismo na sua página oficial, a maioria dos casos ainda estão em
investigação – apenas 63 foram concluídos.
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Ontem mesmo foi divulgado o
relatório final referente a um acidente que ocorreu a 7 de julho de 2010
no campo de voo de Valdonas, em Tomar. Na manhã desse dia, um ultraleve
proveniente de Santarém despenhou-se junto deste campo de voo, com dois
pilotos a bordo que faziam um voo de adaptação ao reconhecimento de
fogos. Ao tentar a aterragem, um piloto menos experiente sentiu que não
conseguia fazê-lo e tentou tornar a levantar voo, mas o cumprimento da
pista não foi suficiente e acabaram por se precipitar numa vinha, sem
sofrer lesões mas destruindo o aparelho. Os peritos concluíram que, se
tivessem tentado a aterragem em vez de levantar voo, o acidente poderia
ter sido evitado.
Ontem o GPIAA ainda não tinha feito qualquer nota oficial na sua
página sobre o acidente de domingo. O SOL tentou perceber com este
organismo, tutelado pelo Ministério do Planeamento e das
Infraestruturas, que tipo de investigações foram desencadeadas e também o
que justifica a aparente demora na resolução dos casos. Até à hora de
fecho desta edição não foi possível obter resposta.
Em 2015, foram registados 29 incidentes com aeronaves, dos quais
resultaram oito mortes. Até ontem, nenhum caso referente ao ano passado
estava concluído. O primeiro acidente com vítimas mortais ocorreu a 3 de
janeiro em Tomar, quando um ultraleve embateu numa pista. A 6 de
fevereiro, um acidente também com um ultraleve durante uma descolagem na
Azambuja vitimou os dois ocupantes. Em maio, uma falha nos flaps terá
levado ao despenhamento de um MCR 4S-2002 na zona de Água Longa, Santo
Tirso. Os ocupantes foram encontrados já sem vida. Em julho, a queda de
uma asa delta com motor na zona da praia da Mira vitimou um dos
ocupantes. Na altura o piloto, que teve morte no local, fez uma manobra
abrupta para evitar embater nos banhistas no areal. A 20 de Setembro, a
queda de um ultraleve que participava num encontro aéreo no campo de voo
de Valdonas, em Tomar, vitimou os dois ocupantes.
Este ano, até à data, o último incidente registado o GPIAA data de 8
de junho (uma aterragem de emergência de um Airbus A320 no aeroporto de
Lisboa) e não havia até ao momento vítimas mortais nem feridos. Já tinha
havido contudo um acidente fatal para um paraquedista, que caiu no
aeródromo de Palmeira, em Braga, quando praticava paraquedismo de
ascensão (puxado por uma viatura).
* Os pilotos regra geral são pessoas de muito rigor, mas....
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