04/06/2016

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


Facebook segue utilizadores e até 
quem não tem conta por toda a internet

A rede social argumenta que quer mostrar os anúncios publicitários mais indicados para cada pessoa
Mesmo sem conta no Facebook, os utilizadores da internet passam a ver os seus hábitos e gostos digitais recolhidos e analisados por esta rede social. 
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O objetivo da empresa de Mark Zuckerberg é colecionar o máximo de dados possível sobre os cibernautas, para que os anúncios publicitários que lhes são mostrados nos sites que visitam ou nas aplicações que utilizam estejam de acordo com os seus perfis.
Uma pesquisa feita hoje condicionará, assim, aquilo que encontrará amanhã, nas páginas que visita. Este é um processo conseguido através da expansão de pequenos pedaços de código - cookies - capazes de rastrear as escolhas dos utilizadores da Internet.

Até ao momento, a Facebook Audience Network (FAN), empresa dedicada à recolha de dados para maximizar o efeito dos anúncios publicitários através deste método, tinha-se limitado a estudar os movimentos dos utilizadores da rede social (dentro da plataforma e nos sites que lhe são externos).

A celebrar agora dois anos, a FAN expande o seu alcance aos não-utilizadores, intensificando a competição com a líder do mercado digital de publicidade mundial, a Google, subsidiária da Alphabet, avança o Wall Street Journal.

Em 2015, de acordo com a União Internacional das Telecomunicações, mais de 3 mil milhões de pessoas utilizaram a Internet. Destas, 1,65 mil milhões acederam ao Facebook.

A rede social de Zuckerberg considera, por isso, que será capaz de armazenar mais dados sobre esses utilizadores do que a sua concorrente.
"Estamos a trabalhar para melhorar a publicidade online para todos: utilizadores, editores e anunciantes", escreve Andrew Bosworth, vice-presidente do Facebook, no Newsroom.

Bosworth alerta, ainda, para o aparecimento de uma nova ferramenta de privacidade que permite aos utilizadores da rede social desativarem estes segmentos de código responsáveis pelo rastreamento.
Aqueles que se mantém longe do Facebook e preferem continuar afastados da recolha de dados empreendida por esta empresa devem alterar as definições de privacidade do browser escolhido, navegador que permite o acesso a páginas da Internet, explica a Wired.
Em 2015, o Facebook arrecadou, no total, 15.2 mil milhões de euros, segundo o Wall Street Journal.

* O "facebook" é o vírus "zika" da WEB e provoca microcefalia intelectual.

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