HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Oposição venezuelana entregou documento que denuncia impedimentos para realizar referendo
O presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Luís
Emílio Rondón, recebeu de líderes da oposição um documento em que se
denunciam alegadas violações para a convocação de um referendo para
revogar o mandato do Presidente Nicolás Maduro.
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"Estamos hoje (aqui), em representação do Conselho Nacional
Eleitoral, para fazer a receção formal do documento", disse Luís Emílio
Rondón aos jornalistas, após o encontro com o ex-candidato presidencial
da oposição Henrique Capriles Radonski e o presidente do parlamento,
Henry Ramos Allup, no final de uma marcha convocada pela oposição.
Na mesma ocasião, Henrique Capriles Radonski disse que Luís Emílio
Rondón "tem sido o único (presidente da CNE) que respeita as normas
(legais) e a Constituição" da Venezuela.
Segundo Henrique Capriles Radonski, o documento entregue integra um
pedido para a realização do referendo e várias denúncias de alegadas
"violações" no procedimento do mesmo.
Radonski aproveitou ainda para criticar a forte presença policial e
militar nas ruas, devido à marcha da oposição, marcada pela colocação de
tanques militares da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) nas ruas da
capital.
"Quanto te roubam em Caracas, não encontras um polícia. Hoje estão
todos (os polícias) na rua, devido ao medo de (Nicolás) Maduro", disse,
criticando ainda o fato da administração do metro ter decidido encerrar
pelo menos dez estações, "como uma forma de limitar o acesso à cidade".
A oposição acusa o CNE de estar a prolongar excessivamente o processo
de realização do referendo, considerando que já devia estar a ser feita
a verificação das assinaturas entregues para desencadear a iniciativa,
que, insiste, deve realizar-se ainda este ano.
Terça-feira o Presidente Nicolás Maduro disse, num ato no palácio
presidencial de Miraflores que "todos os referendos são uma opção, não
uma obrigação".
"Não estamos obrigados a fazer um referendo no país. São uma opção e
têm os seus mecanismos legais para serem ativados. Eu repito isso. Os
referendos, de qualquer tipo, na Venezuela, são uma bonita opção, mas
para que se convertam em realidade necessitam cumprir a lei e os
requerimentos", frisou.
Militantes do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, o partido
do Governo) têm insistido publicamente que o referendo revogatório não
se realizará em 2016.
* Nicolas Maduro, quase pôdre, não passa de um bandido manhoso.
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