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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Governo confirma cortes em escolas
com contrato de associação
Foram identificadas “redundâncias” em escolas
com contrato de associação, anunciou o Governo. O que significa que vão
mesmo avançar os cortes às escolas privadas. Executivo deu cobertura ao
ministro da Educação.
Vão mesmo avançar os
cortes no financiamento de escolas com contratos de associação,
confirmou esta segunda-feira a ministra da Presidência. O Governo
procedeu a um estudo "rigoroso" da rede de ensino pública para perceber
se existiam "redundâncias", isto é, escolas privadas a receber
financiamento onde existe oferta estatal.
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Maria Manuel Leitão
Marques confirmou que o estudo "permitiu a identificação de
redundâncias", que não identificou nem detalhou, remetendo mais
informações para o final da semana, altura em que o Ministério da
Educação deverá "dar detalhes" sobre o estudo levado a cabo, e que
permitirá perceber, em concreto, quais as escolas que deixam de receber
80.500 euros de financiamento público por turma.
"Este estudo
está a ser feito caso a caso, escola a escola, município a município, de
modo a revelar as especificidades de cada situação, que serão
devidamente tidas em conta", afiançou ainda. O objectivo é pagar apenas o
que é necessário pagar. Será com base no referido estudo que se vai
decidir o que financiar, "apenas onde se registe insuficiência ou
carência da rede pública", precisou.
Foi Maria Manuel Leitão
Marques quem falou aos jornalistas porque a decisão de rever o
financiamento "é de todo o Governo". E também para mostrar que o
Executivo apoia o ministro da Educação depois das "inaceitáveis as
declarações do líder do PSD", Passos Coelho,
que "insinuou a existência de outros interesses" por parte de Tiago
Brandão Rodrigues. A ministra exigiu que Passos concretize as suspeitas
levantadas.
Antes da intervenção da ministra, uma delegação que
representava professores e encarregados de educação de alunos de escolas
com contratos de associação, em Lisboa para entregar 50 mil cartas ao
primeiro-ministro a pedir a manutenção do actual financiamento,
reuniu-se com o assessor para os Assuntos Económicos de António Costa.
Nessa
reunião, segundo contou ao Negócios Sandra Gonçalves, que representa os
pais da escola Didáxis, em Vila Nova de Famalicão, foi dito à delegação
que "o despacho ia levar à avaliação da rede caso a caso para descobrir
as redundâncias", mas não foram dadas "nenhumas garantias" sobre o que
iria acontecer.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, também esta
segunda-feira, que não compreende a polémica. "De quando em vez tenho
dificuldade em perceber afrontamentos menos aparentes, que existem no
domínio da educação por exemplo".
* Nem outra coisa seria de esperar, porque é que os empreendedores do ensino privado querem chupar na teta do Estado de qualquer maneira, quem não é competente não se estabelece.
Quando é que a igreja católica começa a pagar IMI???? Ingrominar as almas é serviço público?
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