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DA MADEIRA"
Europa já deu mais de 4 mil milhões
a fundo perdido à Madeira
Incluindo as verbas que já estão alocadas à Região até 2020, desde
1989 que a Madeira beneficiou de "mais de 4 mil milhões de euros a fundo
perdido de fundos estruturais", revelou esta tarde o secretário
regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus, à margem do 'Café
Europa', a iniciativa que decorre no Museu de Imprensa da Madeira, para
assinalar o Dia da Europa que hoje se comemora.
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O DIA DA EUROPA |
Sérgio Marques fez as contas dos muitos milhões que reflectem a
"solidariedade europeia", quer os montantes já recebidos, quer aqueles
que estão previstos no actual quadro de programação dos fundos estruturais, e a soma, como reconheceu, traduz-se de facto num "volume de recursos muito significativo que permitiu a transformação da Região, que está à vista de todos", apontou.
Para o governante que já foi eurodeputado, "isto é bem a prova de
quão importante foi para a Madeira ter, desde início do processo de
adesão, tomado uma opção pela adesão plena ao projecto europeu",
sublinhou.
'30 Anos de Ultraperiferia Europeia: o que mudou?' foi de resto o
tema em debate. Antes de falar aos presentes, numa palestra que contou
também com as intervenções de Marco Teles, Centro
de Informação Europe Direct Madeira, e Pedro Coelho, presidente da
Câmara Municipal de Câmara de Lobos, Sérgio Marques lembrou que a
ultraperiferia é um“conceito que em sido muito proveitoso” para a Madeira por assumir-se com
de integração no projecto europeu .
"É um conceito que faz todo o
sentido, porque reconhece de certa forma o nosso direito à diferença no
âmbito da União Europeia", ou seja, tratar-nos de maneira diferente aquilo que é diferente. É assim que faz sentido aplicar o princípio da igualdade”, defendeu.
* O direito à diferença quer dizer o direito à mama.
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