HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
PGR dá razão ao Governo
nos contratos com colégios
A
Procuradoria-Geral da República deu razão ao Ministério da Educação (ME)
na decisão de não aprovar turmas de início de ciclo em 39 colégios com
contrato de associação.
A
revelação foi feita pelo ME, esta sexta-feira à tarde, em comunicado. De
acordo com a nota de imprensa, o Ministério foi hoje notificado do
parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, que
tinha pedido. O parecer "corrobora a interpretação do Governo
relativamente aos contratos de associação", lê-se na nota.
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Segundo
o parecer, os contratos assinados entre os estabelecimentos de ensino
particular e cooperativo e o Estado "comportam a totalidade dos ciclos
iniciados em 2015/2016", e não implicam a renovação do número de turmas
de início de ciclo. No ano passado foram abertas 652 turmas, para o
próximo ano lectivo serão abertas apenas 273. A decisão foi tomada após
uma avaliação à rede que encontrou redundâncias em mais de metade do
território, ou seja contratos com colégios onde há vagas em escolas
públicas.
De acordo com o ministério de
Tiago Brandão Rodrigues, o parecer da PGR reafirma que a abertura de
turmas de início de ciclo tem de ter em conta a oferta da rede pública e
respeitar a Lei de Bases do Ensino Particular e Cooperativo, que prevê
que os contratos só são celebrados em "áreas carenciadas de rede pública
escolar".
O parecer do Conselho
Consultivo da Procuradoria-Geral da República, depois de devidamente
homologado, será publicado em Diário da República, "vinculando a atuação
da Administração Pública sobre esta matéria", reforça o Ministério.
Para
domingo está agendada em Lisboa, em frente à Assembleia da República,
uma manifestação de pais, alunos e professores dos estabelecimentos de
ensino particular e cooperativo.
* Quem quer os filhinhos no ensino privado quando existem escolas públicas na área da residência tem de pagar esse ensino. A Universidade do Porto fez um estudo recente onde refere que na generalidade o ensino público é melhor que o privado.
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