HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Ministro da Economia recusa
proibições a serviços turísticos
O ministro da Economia disse hoje que o turismo deve ser encarado
como um fator de crescimento e de criação de emprego e não como um
problema e recusou eventuais proibições de serviços, como aconteceu em
algumas cidades europeias.
.
"Não é proibindo um setor que está a crescer que se faz o crescimento
de um país. Um setor que está a crescer e a criar empregos deve é ser
estimulado", afirmou Manuel Caldeira Cabral aos jornalistas, à margem de
uma conferência em Lisboa.
O governante respondia a questões relacionadas com eventuais
restrições ao turismo em zonas muito visitadas ou mesmo de proibições de
serviços, como acontece em Berlim, onde desde 01 de maio é proibido
arrendar apartamentos por inteiro através da plataforma Airbnb.
O governante evitou falar dos problemas que a população diz sentir em
cidades como Lisboa por pressão do turismo, referindo que o que é
preciso é aproveitar este desenvolvimento para atrair turistas para
outras regiões, como o interior do país, evitando que se concentre
sobretudo nas grandes cidades, no Algarve e na Madeira.
"O crescimento do turismo está, aliás, a acontecer com mais força em
zonas com menos intensidade turísticas e isso tem a ver com esforços que
temos feito com captação de rotas e de divulgação. Reforçarmos, por
exemplo, a divulgação em Espanha, onde muitos turistas vêm de carro e
não ficam só no litoral, mas mais espalhados por todo o território",
afirmou Caldeira Cabral, referindo um aumento de 70% das receitas com
turistas espanhóis em março.
O ministro da Economia fez hoje uma intervenção no seminário
"Reestruturar para crescer", na Câmara do Comércio e Indústria
Portuguesa, em Lisboa, onde se focou no Programa Revitalizar, lançado
pelo Governo para ajudar na recuperação de empresas.
O governante disse, nomeadamente, que é necessário encontrar uma
maneira de acelerar a recuperação de uma empresa, admitindo que muitas
vezes mesmo entidades públicas como a Segurança Social ou a Autoridade
Tributária tardam a dar respostas, atrasando os processos de recuperação
de empresas.
"O tempo é o fator determinante. O valor que há a salvar hoje pode já não existir em seis ou em 10 meses", afirmou.
Além disso, afirmou, é preciso terminar com a discriminação dos
capitais próprios face aos capitais emprestados pelos bancos, que têm
benefícios fiscais, de modo a que o "estímulo a mais financiamento venha
por entrada de capitais próprios".
Já em resposta aos jornalistas, Caldeira Cabral disse que para já ainda não há um calendário para essa medida avançar.
* O Turismo é uma actividade económica importante não pode ser discriminado, mas o cidadão não pode ser discriminado pelo Turismo.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário