15/03/2016

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Portugueses 
não controlam o seu orçamento

O controlo orçamental dos portugueses limita-se à consulta do extrato bancário.
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Cerca de 26% dos consumidores não fazem qualquer controlo do seu orçamento familiar. Esta é uma das conclusões do estudo da Cetelem realizado no âmbito do Dia do Consumidor.

Este número representa uma percentagem superior à registada no ano passado (20%). Para a maioria dos portugueses, o controlo do orçamento familiar limita-se à consulta do extrato bancário (57%).
Face aos últimos anos, há agora menos portugueses a declarar gerir o seu orçamento familiar. Atualmente, 65% dos consumidores afirmam controlar os ganhos e as despesas, quando em 2015 eram 76% e em 2014 chegavam mesmo aos 96%.

"Os portugueses estão a controlar menos o seu orçamento, um sinal de que recuperaram alguma confiança em relação aos últimos anos. No entanto, é importante continuar a consciencializar os consumidores para a importância da gestão orçamental familiar, como forma de prever despesas, manter alguma liquidez e realizar poupanças", explica Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem.

O estudo revela ainda que, questionados sobre a forma como fazem a gestão do orçamento, a maioria dos portugueses (57%) afirma consultar regularmente o extrato bancário. Este tem sido o método de controlo privilegiado pelos consumidores nos últimos anos: 61% em 2015 e 70% em 2014.

São ainda minoritários os portugueses que procuram outras formas de gestão do orçamento além da consulta do extrato bancário. Apenas 4% dos inquiridos afirmam ter uma tabela de controlo de gastos e somente 3% declaram ter ajuda de um gestor de conta. Percentagens ligeiramente abaixo das que eram registadas no ano passado (7%). Já a utilização de ferramentas de check up financeiro permanece residual, uma vez que a percentagem de inquiridos que afirma recorrer a este método não chega sequer a 1%.

O estudo Cetelem sobre a Literacia Financeira foi realizado entre os dias 16 e 19 de fevereiro em colaboração com a Nielsen, através de 500 entrevistas telefónicas a portugueses de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, residentes em Portugal. O erro máximo é de +4.4 para um intervalo de confiança de 95%.


* Se não gerir o orçamento familiar é ter confiança no futuro, é não saber distinguir entre a chávena e o penico.


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