ONTEM NO
"A BOLA"
Jogos Olímpicos
IAAF mantém suspensão da Rússia
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A Federação Internacional de Atletismo (IAAF, em
inglês) deliberou esta sexta-feira manter a suspensão da Rússia, por
alegadas irregularidades no controlo antidoping, pelo que é cada vez
maior a probabilidade da ausência de uma das maiores potências
desportivas mundiais não poder marcar presença nos Jogos Olímpicos, no
Rio de Janeiro.
Só um «trabalho significativo» resta à Federação de Atletismo da Rússia «para cumprir os critérios que lhe permitam uma reabilitação», deliberou o Conselho da IAAF.
A suspensão dos atletas russos havia sido decretada em novembro, depois de revelações de dopagem institucionalizada e sistemática no país.
O chefe da unidade especial da IAAF encarregue da instrução do processo, Rune Andersen, apresentou esta sexta-feira um relatório que vai em sentido oposto ao do presidente da organização, o britânico Sebastian Coe.
A IAAF registou «os progressos consideráveis» da Rússia mas aponta «um trabalho significativo a realizar para cumprir com os critérios que lhe permitam a reabilitação.
A participação de atletas russos nos Jogos, que se realizam na cidade brasileira de 5 a 21 de agosto próximo, foi colocada em xeque pela Agência Mundial Antidopagem (AMA) e pela agência norte-americana (USADA) nos últimos meses, e continua ainda sobre a mesa.
Uma nova e derradeira avaliação das medidas adotadas pela Rússia será realizada ainda antes dos Jogos Olímpicos, precisou a IAAF.
Na Rússia, o ministro dos Desportos, Vitaly Mutko, afirmara, durante a manhã de sexta-feira, e ainda antes de ser conhecida a decisão, «não esperar qualquer decisão revolucionária» da IAAF.
Já a Agência Mundial Antidopagem manifestou-se quarta-feira «consternada» por um documentário sobre o tema exibido pela ARD na Alemanha.
«Os russos parecem partir do princípio que a polémica vai esbater-se e que a sua participação nos Jogos Olímpicos não está em causa. Mas a IAAF e a AMA não vão arriscar a reputação dormindo ou a fazerem-se de mortos», afirmou, por seu turno, o presidente da Comissão de Inquérito Independente da AMA, Dick Pound.
De resto, além da Rússia, recorde-se que também Marrocos e a Etiópia foram «convidados» a rever os respetivos programas de combate ao flagelo do doping «com caráter de urgência» pelo presidente da IAAF, Sebastian Coe.
Ambos os países foram instruídos para realizarem mais controlos antes e durante as competições.
Também a Bielorrúsia, a Ucrânia e o Quénia estão sob vigilância apertada da IAAF, «com a obrigação de reforçarem o seu programa de controlo», afirmou o presidentee da IAAF, Sebastian Coe.
«Não há sanções no imediato, trata-se de um sério apelo a normalizarem as coisas», disse Sebastian Coe. O Quénia obteve um prazo suplementar para implementar as mais recentes regras antidopagem instituídas pela AMA.
Só um «trabalho significativo» resta à Federação de Atletismo da Rússia «para cumprir os critérios que lhe permitam uma reabilitação», deliberou o Conselho da IAAF.
A suspensão dos atletas russos havia sido decretada em novembro, depois de revelações de dopagem institucionalizada e sistemática no país.
O chefe da unidade especial da IAAF encarregue da instrução do processo, Rune Andersen, apresentou esta sexta-feira um relatório que vai em sentido oposto ao do presidente da organização, o britânico Sebastian Coe.
A IAAF registou «os progressos consideráveis» da Rússia mas aponta «um trabalho significativo a realizar para cumprir com os critérios que lhe permitam a reabilitação.
A participação de atletas russos nos Jogos, que se realizam na cidade brasileira de 5 a 21 de agosto próximo, foi colocada em xeque pela Agência Mundial Antidopagem (AMA) e pela agência norte-americana (USADA) nos últimos meses, e continua ainda sobre a mesa.
Uma nova e derradeira avaliação das medidas adotadas pela Rússia será realizada ainda antes dos Jogos Olímpicos, precisou a IAAF.
Na Rússia, o ministro dos Desportos, Vitaly Mutko, afirmara, durante a manhã de sexta-feira, e ainda antes de ser conhecida a decisão, «não esperar qualquer decisão revolucionária» da IAAF.
Já a Agência Mundial Antidopagem manifestou-se quarta-feira «consternada» por um documentário sobre o tema exibido pela ARD na Alemanha.
«Os russos parecem partir do princípio que a polémica vai esbater-se e que a sua participação nos Jogos Olímpicos não está em causa. Mas a IAAF e a AMA não vão arriscar a reputação dormindo ou a fazerem-se de mortos», afirmou, por seu turno, o presidente da Comissão de Inquérito Independente da AMA, Dick Pound.
De resto, além da Rússia, recorde-se que também Marrocos e a Etiópia foram «convidados» a rever os respetivos programas de combate ao flagelo do doping «com caráter de urgência» pelo presidente da IAAF, Sebastian Coe.
Ambos os países foram instruídos para realizarem mais controlos antes e durante as competições.
Também a Bielorrúsia, a Ucrânia e o Quénia estão sob vigilância apertada da IAAF, «com a obrigação de reforçarem o seu programa de controlo», afirmou o presidentee da IAAF, Sebastian Coe.
«Não há sanções no imediato, trata-se de um sério apelo a normalizarem as coisas», disse Sebastian Coe. O Quénia obteve um prazo suplementar para implementar as mais recentes regras antidopagem instituídas pela AMA.
* Ninguém pode estar acima da decência.
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