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Empresas industriais gastam cada vez
. menos no controlo ambiental
. menos no controlo ambiental
Portugal continua a ser dos países da UE que menos investe na minimização dos impactos ambientais.
De acordo com as estatísticas divulgadas esta sexta-feira pelo
Instituto Nacional de Estatística (INE), este decréscimo das despesas
ambientais resulta sobretudo da “diminuição das despesas de
investimento, cuja taxa média de variação anual neste período foi de
-15,0%.”
Os gastos representaram 0,19% do Produto Interno Bruto (0,20%, em
2013, e 0,22%, em 2010) e cerca de 31 euros por habitante/ano, “o que
coloca Portugal em posição modesta face aos outros estados membros da
União Europeia”, destaca o INE.
A maioria das empresas da indústria dos Estados Membros despendeu uma
verba com a proteção do ambiente que variou entre 0,4% e 1,2% dos
respetivos PIB.
Portugal encontra-se nas últimas posições deste ranking, com menos 0,2 p.p. face à média da UE28, refere a nota do INE, salientando que “este retrato não varia” quando se analisa a despesa da indústria da UE28 per capita.
“A indústria nacional despendeu um montante na proteção do ambiente correspondente a 31,1 euros/habitantes ano, menos de 1/3 da média UE28 (101,9 euros/hab ano) e menos de 1/6 da Itália (201,9 euros/hab ano). Apenas a Lituânia apresentou um indicador mais baixo que Portugal (25,2 euros/hab ano)”, lê-se no documento.
Os dados do INE revelam ainda só cerca de 13% das empresas industriais investiram na prevenção e controlo da poluição.
As indústrias da “Alimentação, bebidas e tabaco” e “Eletricidade, gás e água”, com 103 milhões de euros, foram as que mais gastaram com o ambiente, com quase um terço do total da despesa ambiental da indústria, e que ascendeu a 114 milhões em 2014 (menos sete milhões do que em 2013.
Já a certificação ambiental na indústria registou uma evolução positiva em 2014. “Ainda assim, este tipo de acreditação pelo Sistema Comunitário de Auditoria e Ecogestão (EMAS, da sigla inglesa) e ISO 14001, mantém-se a um nível relativamente baixo (6,7% das empresas industriais em 2014, mais 3 p.p. que em 2013)”, salienta o INE.
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