05/03/2016

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Rodrigo torturado e morto em casa Célia Barreto admite que acordou com barulho. 

 Célia Barreto estava dentro de casa quando o filho foi torturado até à morte. Já não restam dúvidas de que Rodrigo Lapa, 15 anos, foi assassinado na habitação que partilhava com a família, no sítio das Vendas, em Portimão. 
O jovem foi amarrado depois de morto, para facilitar o transporte do cadáver para o terreno baldio a 100 metros de casa. A PJ encontrou provas na casa que o demonstram. 

Célia diz que estava a dormir e foi acordada com o barulho da discussão entre o companheiro e o filho. Joaquim Lara Pinto descobriu um dia antes de ter viagem marcada para o Brasil que o enteado lhe tinha roubado algumas centenas de euros para comprar um telemóvel novo. A discussão acabou em crime. Após largar o corpo, Joaquim Lara Pinto saiu do Algarve, seguiu para Lisboa e, no dia seguinte viajou para Madrid, onde apanhou o avião para o Brasil. A relação de padrasto e enteado era muito conflituosa, mas a mãe de Rodrigo assegura que pensou que o filho tinha fugido de casa. Nunca imaginou que tinha sido assassinado. "O meu filho não era maltratado", disse na sexta-feira ao CM Célia Barreto, pouco tempo antes de entregar a filha bebé numa instituição social, por estar numa situação de risco. 

Horas depois, durante o velório de Rodrigo, a presença de Célia Barreto originou uma imensa revolta. A mulher foi insultada e o confronto dentro da igreja da Misericórdia, em Estômbar foi duro. Sérgio Lapa, o pai de Rodrigo, abandonou a igreja, o que levou a uma revolta generalizada contra Célia, que teve de ser escoltada por uma equipa da Unidade de Intervenção da GNR. 

O funeral realiza-se hoje, pelas 10h00, debaixo de fortes medidas de segurança, para evitar novos confrontos. Célia Barreto tem a ajuda da amiga que a acolhe em casa desde quarta-feira, dia em que o corpo de Rodrigo foi encontrado. Mal chegaram à igreja foram logo atacadas. "É bom que não apareça no funeral", disse uma amiga do pai.

* Sobre a mãe consideramos que podia ter posto termo à conflitualidade há muito tempo, vai ficar com esse peso para toda a vida, quanto ao padrasto se por acaso morrer de morte macaca não se perde nada.

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