HOJE NO
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Mário Cruz entre os vencedores
da World Press Photo
Não podia ser de outra forma. Já nos habituámos a
esta condição. Ai do World Press Photo que se lembre de fazer uma
edição sem premiar um português – mais ou menos, já que esta é apenas a
quinta vez que um português é distinguido; antes de Cruz tinham sido
Eduardo Gageiro, Carlos Guarita, Miguel Barreira e Daniel Rodrigues.
Ainda assim, que ninguém tome isto como uma
ameaça já que isto não passa de um lembrete. O mesmo que nos relembra
que no ano de 2015 o maior concurso de fotojornalismo do mundo voltou a
premiar um fotojornalista nacional. Falamos de Mário Cruz, fotógrafo da
Agência Lusa, que conquistou o primeiro lugar na categoria Temas
Contemporâneos.
O fotojornalista de 28 anos seguiu um grupo de crianças, dos 5 aos 15
anos, no Senegal e Guiné-Bissau, que nunca viveram de outra forma que
não em escravatura. Os talibés, como são conhecidos, são educados em
escolas islâmicas e obrigados a pedir esmola durante todo o dia. Os seus
ganhos diários revertem a favor dos professores, patrões agressores,
donos, talvez. “Talibes, Modern-day Salves” foi o nome que Mário Cruz
deu ao trabalho e que é agora publicada pela “Newsweek”.
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Warren Richardson foi o grande vencedor desta edição do World Press
Photo. A fotografia vencedora revela dois refugiados a tentar fazer
passar um bebé por um pequeno buraco da vedação, na fronteira entre a
Sérvia e a Hungria.
De resto, este foi o tema que dominou com a competição. Não seria de esperar outra coisa.
De resto, este foi o tema que dominou com a competição. Não seria de esperar outra coisa.
* É essencial que os fotógrafos continuem a fotografar a verdade, por mais cruel que seja.
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