05/02/2016

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HOJE NO  
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Saúde tem mais 258,5 milhões de euros
. para este ano

O Ministério da Saúde tem este ano mais 258,5 milhões de euros no Orçamento, mais 2,8% face ao ano passado.
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O ministro Adalberto Campos Fernandes tem, segundo a proposta do Orçamento do Estado, uma despesa de 9.479,7 milhões de euros.

Este aumento na dotação deve-se, em parte, à subida das receitas da ADSE que cresceram 40,6 milhões de euros (8%), que o Governo justifica com o “alargamento da base de beneficiários”.
Os 39 hospitais, centros hospitalares ou unidades locais de saúde incluídos no universo de Entidades Públicas Reclassificadas vão receber menos 89,7 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 1,8%.

Mais dinheiro vai receber a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), respectivamente com um reforço de 104,1 milhões de euros (mais 2,2%) e 40 milhões de euros.

O reforço da ACSS deve-se ao financiamento dos contratos-programa, das prestações de saúde de financiamento vertical e programas de financiamento centralizado.

Já o “crescimento significativo” do orçamento do Infarmed ocorre principalmente nas transferências de verbas para outras entidades que deverão dar início este ano a projectos como o Programa Integrado de Promoção da Excelência em Investigação Médica e ao financiamento da actividade de controlo da prescrição de medicamentos e de desenvolvimento do sistema de informação e monitorização.

Do orçamento da saúde destaca-se que a maior parte da despesa é consumida na compra de bens e serviços (como medicamentos, meios complementares de diagnóstico ou parcerias público-privadas), com um peso de 54,9% face à despesa consolidada.

No subsector Estado, os encargos com pessoal atingem os 22,9 milhões de euros e a aquisição de bens e serviços 537,3 milhões de euros, sendo a ADSE a que tem o peso mais significativo.

* Parece que nem tudo é mau no orçamento.


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