ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Como um esquema de segurança ilegal
. apanhou Pinto da Costa
Presidente do FCP terá usado serviços para proteger casa de família e de aliado
Eduardo
Silva, alegado mentor de um grupo criminoso, recrutou três seguranças em
novembro de 2014. Teriam como missão acompanhar os irmãos e a mulher de
Pinto da Costa, presidente do FC Porto, na entrada numa casa da família
que havia sido assaltada. "Nós precisamos, até o presidente precisa",
disse ao telefone.
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Meses depois, Eduardo e outros dois seguranças
deslocaram-se à mesma rua do Porto, desta vez para protegerem Pinto da
Costa e José Lourenço Pinto, amigo do dirigente portista e presidente da
Associação de Futebol do Porto. Em causa estava a notícia de que um
estranho invadira a casa de Lourenço Pinto. Os seguranças terão acabado
por apanhar o intruso em flagrante.
Foi
por situações como estas que o presidente do FC Porto e Antero
Henrique, diretor-geral da SAD portista, acabaram acusados de vários
crimes de exercício ilícito da atividade de segurança privada, num
processo que tem no centro a SPDE, empresa que recorreria a ameaças e
violência para dominar o mercado da segurança dos estabelecimentos
noturnos em várias zonas do País.
O Ministério Público concluiu que a
SPDE não tinha licença para serviços de proteção pessoal e que Pinto da
Costa e Antero Henrique saberiam estar a contratar um serviço ilegal.
Pelo crime, os dirigentes arriscam uma pena máxima de quatro anos de
prisão.
* Em Portugal há muitos crimes por deslindar.
* Em Portugal há muitos crimes por deslindar.
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