Gostar ou não do Natal
Todos os anos, por esta altura, começa o meu mês de bicho-esquisito.
Fico sempre indecisa entre afirmar que “não
gosto do Natal” ou “não tenho qualquer relação com o Natal”. Prefiro,
até para proteção de mudanças futuras, a segunda hipótese. Se algum dia
passar a viver esta época festiva em todo o seu esplendor serei a
primeira a assumi-lo.
No final de Novembro começam a aparecer as primeiras árvores cheias de luzinhas e estrelas douradas e as decorações nas ruas e nos centros comercias. Eu podia explicar que acho um desperdício de dinheiro por parte das Câmaras Municipais mas depois respondiam-me que o montante gasto nos concertos comemorativos do 25 de Abril também é um exagero e eu tinha que me calar. A bem da verdade, eu até gosto das ruas enfeitadas e das músicas de Natal no repeat (não tanto como o hino do MFA a tocar em Almada, mas pronto).
Nos primeiros dias de Dezembro começo a evitar ir a centros comerciais, só o faço em casa de necessidade extrema ou em horários de segurança (que aos fins de semana e dias feriados não existem). A multidão às compras e o trânsito infernal incomoda-me. Não é o Natal em si, é quem o vive de forma consumista e, muitas vezes, gasta até o que não tem.
Por esta altura já expliquei pela 56752ª vez que não dou prendas no Natal. Felizmente não são os meus filhos que perguntam, esses percebem e respeitam. Os meus filhos sabem que vou sendo um homenzinho vestido de vermelho e barbas brancas ao longo do ano, sempre que precisam. Não faço ideia se o meu miúdo mais novo acredita no Pai Natal, eu nunca alimentei a ilusão, mas (descansem os que, por esta altura, acharem que traumatizo os meus filhos) se ele falar do assunto agirei da mesma forma com que enfrento as diversas dimensões intergaláticas que ele acha que existem cá em casa: digo sempre que sim.
Podia explicar toda as causa mais ou menos traumáticas que me trouxeram até este ponto, mas prefiro continuar a respeitar quem gosta, a pedir que me respeitem a mim, a fazer ano sim, ano não, na missão de comparecer ao Natal de família, e a aproveitar que é uma época de poupança.
Obrigada a uma amiga que todos os anos traz calendários do advento aos miúdos para minimizar o impacto de terem uma mãe assim.
No final de Novembro começam a aparecer as primeiras árvores cheias de luzinhas e estrelas douradas e as decorações nas ruas e nos centros comercias. Eu podia explicar que acho um desperdício de dinheiro por parte das Câmaras Municipais mas depois respondiam-me que o montante gasto nos concertos comemorativos do 25 de Abril também é um exagero e eu tinha que me calar. A bem da verdade, eu até gosto das ruas enfeitadas e das músicas de Natal no repeat (não tanto como o hino do MFA a tocar em Almada, mas pronto).
Nos primeiros dias de Dezembro começo a evitar ir a centros comerciais, só o faço em casa de necessidade extrema ou em horários de segurança (que aos fins de semana e dias feriados não existem). A multidão às compras e o trânsito infernal incomoda-me. Não é o Natal em si, é quem o vive de forma consumista e, muitas vezes, gasta até o que não tem.
Por esta altura já expliquei pela 56752ª vez que não dou prendas no Natal. Felizmente não são os meus filhos que perguntam, esses percebem e respeitam. Os meus filhos sabem que vou sendo um homenzinho vestido de vermelho e barbas brancas ao longo do ano, sempre que precisam. Não faço ideia se o meu miúdo mais novo acredita no Pai Natal, eu nunca alimentei a ilusão, mas (descansem os que, por esta altura, acharem que traumatizo os meus filhos) se ele falar do assunto agirei da mesma forma com que enfrento as diversas dimensões intergaláticas que ele acha que existem cá em casa: digo sempre que sim.
Podia explicar toda as causa mais ou menos traumáticas que me trouxeram até este ponto, mas prefiro continuar a respeitar quem gosta, a pedir que me respeitem a mim, a fazer ano sim, ano não, na missão de comparecer ao Natal de família, e a aproveitar que é uma época de poupança.
Obrigada a uma amiga que todos os anos traz calendários do advento aos miúdos para minimizar o impacto de terem uma mãe assim.
IN "DINHEIRO VIVO"
07/12/15
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