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CIP pede estabilidade a PSD e CDS-PP
A CIP – Confederação Empresarial de Portugal pediu “estabilidade
legislativa, estabilidade fiscal e estabilidade laboral ao novo
Governo”, durante um encontro com dirigentes do PSD e do CDS-PP, e
desdramatizou a instabilidade associada a um executivo minoritário.
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Esta posição foi transmitida aos jornalistas pelo presidente da CIP,
na sede desta organização empresarial, em Lisboa, onde foi recebida uma
delegação de dirigentes sociais-democratas e centristas, chefiada pelo
presidente do CDS-PP, Paulo Portas.
No final desse encontro, que durou cerca de duas horas, António
Saraiva disse ter ouvido “as razões” do PSD e do CDS-PP “para a
constituição do novo Governo”, e acrescentou: “Compreendemo-las”.
Interrogado sobre a instabilidade que poderá estar associada a um
Governo PSD/CDS-PP sem outros apoios, respondeu: “Não creio que um
Governo minoritário tenha algum problema desta ou daquela natureza,
porque também um Governo que não seja da atual coligação e que resulte,
eventualmente, de um Governo minoritário PS com apoio de incidência
parlamentar de outros partidos terá igual fragilidade”.
O presidente da CIP voltou a defender que deve haver no quadro
parlamentar entendimentos entre os partidos que receberam “70% dos
votos” e que têm em comum “um projeto de estar na Europa, de respeitar
os tratados”, referindo-se a PSD, CDS-PP e PS.
“Gostaríamos que, num quadro de estabilidade e o mais rápido
possível, esta clarificação existisse, o novo Governo tomasse posse e,
já em funções, nos ajudasse”, afirmou.
Quanto ao encontro com PSD e CDS-PP, António Saraiva referiu que a CIP lhes transmitiu o que pensa “da atuação do novo Governo”.
“Exigimos estabilidade legislativa, estabilidade fiscal, estabilidade
laboral. São três vetores sobre os quais trocámos impressões,
transmitimos a nossa opinião e que exigimos ao novo Governo”, relatou.
Em seguida, recorreu a uma expressão de Paulo Portas ao longo da
recente campanha eleitoral para as legislativas: “Aquilo que queremos é
estabilidade, porque a estabilidade gera confiança, a confiança traz
investimento, o investimento promove crescimento económico”.
Segundo o presidente da CIP, neste encontro foi analisada “a situação do país”, mas não foram abordadas “questões partidárias”.
Questionado se a estabilidade de políticas que a CIP defende não pode
ser garantida por outras forças políticas, António Saraiva respondeu:
“Desde que um Governo nos garanta esta estabilidade e rapidamente
tenhamos um Governo com garantia de sustentabilidade destas medidas,
acreditamos que sim”.
* O até agora Vice-primeiro ministro da inutilidade anda muito irrequieto. Ninguém contesta resultados eleitorais mas a resposta dos números indica que estamos numa situação de copo meio vazio e copo meio cheio e o copo meio vazio pende para a coligação que apesar de ter ganho perdeu 1 milhão de votos.
Aos portugueses interessa um governo que governe bem, a maioria que governou o país foi absolutamente incapaz, conseguiu duma assentada aumentar a pobreza e o défice.
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