HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Nunca os governos dependeram de
. forças políticas antieuropeístas"
. forças políticas antieuropeístas"
O Presidente da República disse esta quinta-feira que um governo de esquerda seria "uma alternativa claramente inconsistente".
Aníbal
Cavaco Silva anunciou esta noite ao país que indigitou Pedro Passos
Coelho como primeiro-ministro, seguindo a tradição de convidar a formar
governo o líder da força política mais votada nas eleições legislativas.
.
.
Na sua comunicação,
o Presidente da República criticou os partidos que chamou "europeístas"
- PSD, CDS/PP e PS - de não terem conseguido chegar a um consenso.
"Em
40 anos de democracia, nunca os governos de Portugal dependeram do
apoio de forças políticas antieuropeístas, isto é, de forças políticas
que [...] defendem a revogação" dos tratados europeus, "o
desmantelamento da União Económica e Monetária e a saída de Portugal do
euro, para além da dissolução da NATO", declarou o Chefe do Estado.
"Este é o pior momento para alterar
radicalmente os fundamentos do nosso regime democrático", argumentou
Cavaco Silva, numa mensagem ao país em que comunicou ter indigitado
Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro.
"É
meu dever [...] tudo fazer para impedir que sejam transmitidos sinais
errados às instituições financeiras, aos investidores e aos mercados,
pondo em causa a confiança e a credibilidade externa do país que, com
grande esforço, temos vindo a conquistar" nos últimos quatro anos,
enfatizou o Presidente da República.
Cavaco Silva considerou "incompreensível
que as forças partidárias europeístas não tenham chegado a um
entendimento" para formar governo e adiantou: "Devo, em consciência,
dizer aos portugueses que receio muito uma quebra de confiança das
instituições internacionais nossas credoras, dos investidores e dos
mercados financeiros externos" perante um executivo de esquerda.
Dizendo
seguir "a regras que sempre vigorou" em Portugal de nomear o líder do
partido mais votado como primeiro-ministro, Cavaco Silva sustentou
"serem muito mais graves as consequências financeiras, económicas e
sociais de uma alternativa claramente inconsistente sugerida" pelo PS,
BE e PCP do que um governo PSD/CDS que "pode não assegurar inteiramente a
estabilidade política".
"Aliás, é
significativo que não tenham sido apresentadas, por [PS, BE e PCP]
garantias de uma solução alternativa estável, duradoura e credível",
observou o Presidente da República.
A terminar um discurso em que pareceu
deixar implícito que rejeitaria dar posse a um governo de esuqerda,
Cavaco Silva remeteu para o Parlamento a decisão final: "É aos deputados
que compete decidir, em consciência e tendo em conta os superiores
interesses de Portugal, se o governo [PSD/CDS] deve ou não assumir em
plenitude as funções que lhe cabem."
"Como
Presidente da República assumo as minhas responsabilidades
constitucionais. Compete agora aos deputados assumir as suas", concluiu
Cavaco Silva.
* Gostaríamos de recordar a Sua Exa que foram 39 anos de governos de centro direita que nos conduziram à miséria em que nos encontramos, incluindo os governos a que presidiu. Os partidos ditos antieuropeístas nada contribuiram para as vigarices dos amigalhaços do centro direita, alguns próximos de Sua Exa.
* Gostaríamos de recordar a Sua Exa que foram 39 anos de governos de centro direita que nos conduziram à miséria em que nos encontramos, incluindo os governos a que presidiu. Os partidos ditos antieuropeístas nada contribuiram para as vigarices dos amigalhaços do centro direita, alguns próximos de Sua Exa.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário