HOJE NO
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2013
Um terço dos enfermeiros portugueses
. licenciados foram para o Reino Unido
. licenciados foram para o Reino Unido
O fluxo migratório para o Reino Unido tem “características novas”, com a maior a proporção de portugueses qualificados.
Cerca de um terço dos enfermeiros portugueses
licenciados em 2013 foi trabalhar para o Reino Unido, actualmente o
principal país de destino dos emigrantes nacionais, revela o Relatório
da Emigração 2014, hoje divulgado pelo Governo.
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De acordo com o documento elaborado pelo segundo ano consecutivo pelo
gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José
Cesário, no ano passado um total de 30.544 portugueses foram viver para o
Reino Unido, mantendo-se a tendência de crescimento dos últimos cinco
anos.
O fluxo migratório para o Reino Unido tem “características novas”,
sendo o país de destino em que “é maior a proporção de portugueses
qualificados”, lê-se no relatório.
Os enfermeiros constituem um caso particular: Portugal forma entre
3.000 a 3.500 enfermeiros por ano, segundo a Ordem dos Enfermeiros, e
“cerca de um terço deste número, 1.211 enfermeiros portugueses, começou a
trabalhar em 2013 no Reino Unido, segundo a Nursing and Midwifery
Council”.
De forma geral, “o emprego no Reino Unido foi obtido através de
agências empregadoras que, neste país ou em Portugal, recrutam
enfermeiros portugueses”, acrescenta o documento do executivo.
A emigração permitiu, “na maioria dos casos, percursos de mobilidade
profissional”, refere o relatório: “Se antes de emigrarem metade dos
inquiridos procurava o seu primeiro emprego e 16% tinha perdido o
emprego, depois da emigração para o Reino Unido todos estavam
empregados”.
O número dos que tinham um posto especializado de trabalho mais do
que duplicou com a emigração, passando de 72 para 167. Ou seja, a
emigração não só permitiu o acesso ao emprego, tanto por
recém-licenciados, como por profissionais desempregados, como permitiu
concretizar percursos de promoção profissional”, de acordo com um estudo
citado pelo documento do Governo que abrangeu 349 enfermeiros
portugueses.
O mesmo estudo revela ainda que mais de metade dos inquiridos não
pretende regressar a Portugal antes da reforma, posição inversa à
intenção de regresso ao país de origem no curto-médio prazo expressa por
uma grande percentagem de imigrantes, no contexto das migrações
internacionais.
* Ontem referíamos a propósito duma notícia do OBSERVADOR que a maior exportação portuguesa nos últimos quatro anos não era de automóveis nem de sapatos mas de "massa crítica", pessoas desprezadas no seu próprio país.
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