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GUIA PARA PERCEBER
A OPERAÇÃO MARQUÊS
11 PERGUNTAS
1ª PERGUNTA: Quem são os arguidos da Operação Marquês, até agora?
José Sócrates
O ex-primeiro-ministro é o único arguido em prisão preventiva até ao
momento. A medida de coação aplicada ao antigo governante é a mais
grave. José Sócrates está indiciado dos crimes de fraude fiscal
qualificada, corrupção e branqueamento de capitais. Está preso no
Estabelecimento Prisional de Évora desde novembro de 2014.
Em junho deste ano o juiz de instrução, Carlos Alexandre, propôs a
transferência da prisão preventiva para domiciliária. O
ex-primeiro-ministro recusou por carta argumentando que a prisão
preventiva não foi fundamentada.
José Sócrates foi detido em novembro de 2014, no aeroporto de Lisboa, quando regressava de uma estadia em Paris.
Carlos Santos Silva
O empresário amigo de José Sócrates é um dos arguidos em prisão
domiciliaria com pulseira eletrónica. Está indiciado por fraude fiscal,
branqueamento de capitais e corrupção. O ex-administrador do Grupo Lena
esteve em prisão preventiva de 24 de novembro de 2014 a final de maio
deste ano. Carlos Alexandre decidiu alterar a medida de coação e Santos
Silva está em casa desde o final da tarde de dia 22 de maio.
João Perna
Em fevereiro deste ano o ex-motorista de Sócrates, indiciado pelos
crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais, viu a
sua medida de coação ser alterada para liberdade provisória. Perna
está obrigado a fazer apresentações semanais às autoridades, proibido de
viajar para fora do país e de contactar os restantes arguidos. João
Perna foi detido no final de novembro de 2014 e esteve cerca de um mês
em prisão preventiva nas instalações da Polícia Judiciária, para depois
regressar a casa com pulseira eletrónica, durante mais ou menos um mês.
Gonçalo Trindade Ferreira
Detido na mesma altura que José Sócrates, Carlos Santos Silva e João Perna, o advogado está indiciado
pelos crimes de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais e
foi o único arguido a sair em liberdade logo em novembro. Está proibido
de contactar com os outros arguidos e de sair do país. Deve ainda
apresentar-se, bimestralmente, às autoridades.
Joaquim Barroca
O administrador do Grupo Lena está em prisão domiciliaria com
pulseira eletrónica desde abril de 2015. Indiciado por crimes de
corrupção ativa, branqueamento de capitais e fraude fiscal, Barroca foi
detido a 22 de abril de 2015, depois de buscas feitas à sede do grupo,
em Leiria. Inicialmente, Joaquim Barroca ficou em prisão preventiva no
Hospital-Prisão de Caxias devido de problemas cardíacos.
Paulo Lalanda e Castro
O administrador da farmacêutica Octapharma foi
constituído arguido no âmbito da Operação Marquês em final de fevereiro
deste ano, depois de ser ouvido pelo procurador Rosário Teixeira. Lalanda
e Castro é suspeito de fraude fiscal e branqueamento de capitais. O
administrador da multinacional onde Sócrates trabalhou como consultor,
ficou sujeito a termo de identidade e residência.
Inês Pontes do Rosário
A mulher de Carlos Santos Silva foi a sétima pessoa a ser constituída arguida no caso, em Abril de 2015 e, tal como Lalanda e Castro, tem a medida mais leve: termo de identidade e residência. Inês do Rosário é suspeita de ter entregue mais de 120 mil euros em notas, durante oito meses, que tinham como destino o ex-primeiro-ministro.
Diogo Gaspar Ferreira
O oitavo arguido é o presidente da empresa gestora de Vale do Lobo, o resort
algarvio – negócio a que Armando Vara estará ligado quando ainda era
administrador da CGD. O empresário foi interrogado pelo DCIAP a 12 de
junho a pedido do próprio e estará indiciado por branqueamento de
capitais e fraude fiscal.
Armando Vara
Vara foi detido ao final da tarde desta quinta-feira, passou a noite
no Comando Metropolitano da PSP de Lisboa e depois de ser ouvido pelo
juiz de instrução, Carlos Alexandre, no Tribunal Central de Instrução
Criminal, ficou em prisão domiciliária com pulseira eletrónica. O
ex-ministro do PS, ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos e do
Millennium BCP, é suspeito de corrupção, fraude fiscal e branqueamento
de capitais. Em causa, estará o envolvimento da CGD no processo de Vale
do Lobo, na altura que Vara era administrador do banco público.
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