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"EXPRESSO"
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50 mil pulseiras da PSP esgotadas
Em apenas um mês esgotaram-se as
pulseiras do ‘Programa Estou Aqui!’, da Polícia de Segurança Pública
(PSP), que ajudam as autoridades a localizar os pais ou educadores de
crianças que se perdem durante as férias de verão.
.
Até ao início de julho, o portal estouaqui.mai.gov.pt registou mais de 56 mil pedidos, ultrapassando as 50 mil unidades que tinham sido fabricadas para distribuição até ao fim de setembro. “Nos últimos três anos o programa abrangeu 60 mil crianças no total, 30 mil em 2014... Este ano está a superar largamente as expectativas”, atesta o subintendente Paulo Flor, porta-voz da Direção Nacional da PSP.
A procura anormal levou a um reforço de recurso com mais 45 mil pulseiras, já em produção, que deverão estar disponíveis para entrega nas esquadras a partir de meados deste mês, principalmente nos distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Braga e Faro, onde os stocks esgotaram mais rapidamente. O lote extra, porém, vai obrigar a financiamento do próprio Ministério da Administração Interna em parceria com os patrocinadores (PT/Meo Kids e RFM) que suportaram, na íntegra, o primeiro lote. “As pulseiras são gratuitas para quem as recebe mas o programa, que vai funcionar meio ano, de junho a dezembro, envolve um custo de dezenas de milhares de euros”, assegura o porta-voz da PSP.
O funcionamento é simples. Desde 1 de junho e até 31 de setembro, os pais de crianças entre os dois e os nove anos (ou idade inferior, se já caminharem sozinhas) podem fazer uma pré-inscrição dos filhos no site do programa na internet e escolher a esquadra onde, oito dias depois, pretendem levantar a pulseira, uma fita azul de tecido preparado para resistir a banhos de mar e piscina, e tropelias vigorosas (que não envolvam tesouras).
Na fita está enfiada uma chapa redonda metálica, antialérgica, gravada com um código alfanumérico, único e intransmissível, que corresponde ao registo de cada criança na base de dados da PSP, ativado no momento da entrega, e apenas acessível pelos agentes do Centro de Comando e Controlo da PSP. Se um menor se perder na praia, por exemplo, a pulseira permite aos agentes da patrulha chamada ao local o acesso rápido ao contacto dos pais.
Apesar do programa terminar a 30 de setembro — quando finda também a Operação Verão Seguro da PSP —, a base de dados vai estar ativa até ao fim do ano (mais três meses do que nos anos anteriores). A pulseira pode também ser usada em viagens na União Europeia: foi validada pela PSP com as polícias dos países-membros e o 112 é o número de emergência europeu (na chapa, a baixo-relevo, consta a inscrição “Call/Liga 112”).
Os estrangeiros de visita a Portugal podem igualmente registar os filhos — a TAP divulga a informação a bordo —, com a entrega (neste caso imediata) assegurada nos aeroportos internacionais do país e esquadras em pontos turísticos.
Nos três anos em que funcionou o ‘Programa Estou Aqui!’ a PSP registou apenas dois desaparecimentos de crianças portadoras de pulseira — uma na Costa da Caparica (Lisboa) e outra na Manta Rota (Algarve), ambas em 2013 —, entregues em tempo recorde aos pais. Paulo Flor explica que não é sinal de insucesso: “Bem pelo contrário. A verdade é que quem pede as pulseiras é, já por si, um pai responsável e adepto de comportamentos de segurança”.
* Uma notável acção da PSP, excelente recepção das famílias.
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Até ao início de julho, o portal estouaqui.mai.gov.pt registou mais de 56 mil pedidos, ultrapassando as 50 mil unidades que tinham sido fabricadas para distribuição até ao fim de setembro. “Nos últimos três anos o programa abrangeu 60 mil crianças no total, 30 mil em 2014... Este ano está a superar largamente as expectativas”, atesta o subintendente Paulo Flor, porta-voz da Direção Nacional da PSP.
A procura anormal levou a um reforço de recurso com mais 45 mil pulseiras, já em produção, que deverão estar disponíveis para entrega nas esquadras a partir de meados deste mês, principalmente nos distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Braga e Faro, onde os stocks esgotaram mais rapidamente. O lote extra, porém, vai obrigar a financiamento do próprio Ministério da Administração Interna em parceria com os patrocinadores (PT/Meo Kids e RFM) que suportaram, na íntegra, o primeiro lote. “As pulseiras são gratuitas para quem as recebe mas o programa, que vai funcionar meio ano, de junho a dezembro, envolve um custo de dezenas de milhares de euros”, assegura o porta-voz da PSP.
O funcionamento é simples. Desde 1 de junho e até 31 de setembro, os pais de crianças entre os dois e os nove anos (ou idade inferior, se já caminharem sozinhas) podem fazer uma pré-inscrição dos filhos no site do programa na internet e escolher a esquadra onde, oito dias depois, pretendem levantar a pulseira, uma fita azul de tecido preparado para resistir a banhos de mar e piscina, e tropelias vigorosas (que não envolvam tesouras).
Na fita está enfiada uma chapa redonda metálica, antialérgica, gravada com um código alfanumérico, único e intransmissível, que corresponde ao registo de cada criança na base de dados da PSP, ativado no momento da entrega, e apenas acessível pelos agentes do Centro de Comando e Controlo da PSP. Se um menor se perder na praia, por exemplo, a pulseira permite aos agentes da patrulha chamada ao local o acesso rápido ao contacto dos pais.
Apesar do programa terminar a 30 de setembro — quando finda também a Operação Verão Seguro da PSP —, a base de dados vai estar ativa até ao fim do ano (mais três meses do que nos anos anteriores). A pulseira pode também ser usada em viagens na União Europeia: foi validada pela PSP com as polícias dos países-membros e o 112 é o número de emergência europeu (na chapa, a baixo-relevo, consta a inscrição “Call/Liga 112”).
Os estrangeiros de visita a Portugal podem igualmente registar os filhos — a TAP divulga a informação a bordo —, com a entrega (neste caso imediata) assegurada nos aeroportos internacionais do país e esquadras em pontos turísticos.
Nos três anos em que funcionou o ‘Programa Estou Aqui!’ a PSP registou apenas dois desaparecimentos de crianças portadoras de pulseira — uma na Costa da Caparica (Lisboa) e outra na Manta Rota (Algarve), ambas em 2013 —, entregues em tempo recorde aos pais. Paulo Flor explica que não é sinal de insucesso: “Bem pelo contrário. A verdade é que quem pede as pulseiras é, já por si, um pai responsável e adepto de comportamentos de segurança”.
* Uma notável acção da PSP, excelente recepção das famílias.
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