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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
VOLTA A PORTUGAL EM BICICLETA
Gustavo Veloso é o último
a partir
para o prólogo
O prólogo de seis quilómetros que inaugura
quarta-feira a 77.ª Volta a Portugal em bicicleta, em Viseu, vai começar
às 15:04, terminando cerca de duas horas depois, com a prestação do
espanhol Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa).
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O
campeão em título aparece na ordem da partida do prólogo como último
ciclista a partir da Avenida da Europa, às 17:20 horas, arrancando logo
depois do segundo classificado do ano passado, o português Rui Sousa
(Rádio Popular-Boavista).
Os 137 ciclistas
inscritos partem com um minuto de diferença entre si, sendo o belga Daan
Myngheer (Verandas Willems) o primeiro a fazer-se à estrada, às 15:04
minutos, para completar o percurso de seis quilómetros com final na
Avenida da Europa.
Rui Sousa e Ricardo Mestre candidatam-se à vitória
Rui Sousa (Rádio Popular-Boavista) e Ricardo Mestre
(Team Tavira) confirmaram esta terça-feira a sua candidatura ao pódio da
77.ª Volta a Portugal em bicicleta, uma aposta que, no caso de Ricardo
Vilela (Caja Rural), dependerá da Vuelta.
"Acho que depois de cinco pódios e quatro deles consecutivos sonhar com uma vitória na Volta é normal", reconheceu Rui Sousa.
Segundo
no ano passado e terceiro nos três anos anteriores, o líder da Rádio
Popular-Boavista entende que será difícil chegar de amarelo a Lisboa, no
dia 9 de agosto, porque os adversários se prepararam "o melhor
possível" e o contrarrelógio joga a favor dos seus dois grandes
adversários, Gustavo Veloso (W52-Quinta da Lixa) e Alejandro Marque
(Efapel).
"Sem dúvida que favorece os
adversários, embora eu goste deste contrarrelógio. Nos dois anos em que o
fiz estive lá na discussão, pelo menos nos dez primeiros. Agora, eu não
posso esperar pelo contrarrelógio, porque eles são muito mais fortes.
Tenho que, durante a Volta, até ao dia do contrarrelógio, ver se consigo
alguma diferença. Sei que é muito difícil, mas enquanto as minhas
forças derem estarei aí para lutar por esta vitória. Eu tenho muita
esperança que consiga este ano, aos 39 anos, vencer esta Volta a
Portugal", confessou.
Ricardo Mestre, o
último dos portugueses a vencer a Volta a Portugal, também se assume
como candidato, não à amarela, mas a um bom resultado.
"A
concorrência está muito forte. Penso que há favoritos que são mais
favoritos do que eu. Penso que poderei estar num bom lugar, mas que há
outros favoritos que estão muito bem. O Gustavo e o Marque, derivado ao
contrarrelógio, são mais favoritos. Depois está o Rui Sousa, o Jóni
Brandão e o Delio Fernández. Aparecerão mais algumas surpresas, como o
Ricardo Vilela e outros de que não estamos à espera", enumerou.
Visivelmente
feliz e bem mais relaxado do que no ano passado, quando regressou à
maior prova velocipédica nacional depois de uma passagem mal sucedida
pela extinta Euskaltel-Euskadi e alinhou pela Efapel, o algarvio admitiu
que se sente bem no "seu" Tavira.
"Para mim é
um ambiente diferente, no qual me sinto mais à vontade, sem pressão.
Espero que isso de alguma maneira me acabe por beneficiar. À partida,
penso que todos estamos preparados. Venho com a ideia que treinei bem,
que fiz as coisas bem, agora espero fazer um bom resultado", concluiu à
agência Lusa.
Enquanto Mestre e Sousa não
esconde as suas pretensões, Ricardo Vilela mostra-se mais comedido.
Pré-selecionado para a Volta a Espanha, que arranca a 22 de agosto, o
português da Caja Rural vai condicionar o seu desempenho consoante seja
eleito ou não para a prova espanhola.
"Vamos
ver como sai a primeira semana. Vamos tentar estar bem na primeira
semana e depois tomar a melhor opção pela equipa. Sei que se a presença
na Vuelta estiver garantida terei de reservar energias", disse à Lusa.
Sexto
classificado em 2014, depois de trabalhar e muito para Gustavo Veloso, o
transmontano rejeitou sentir uma pressão extra por liderar a equipa
espanhola, a mais cotada desta edição.
"Sempre
fui um bom gregário, estar aqui noutra forma de correr será diferente,
mas não vejo nisso um entrave. É um passo normal na minha carreira",
defendeu.
* O espectáculo nas estradas portuguesas.
* O espectáculo nas estradas portuguesas.
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