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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Morte do líder dos talibãs põe
em risco paz com Cabul
Governo
afegão confirmou que o antigo aliado de Bin Laden morreu há mais de
dois anos. Divisões no grupo e luta pelo poder são ameaça ao diálogo com
o Afeganistão
Os rumores da morte do mullah Omar, o líder dos talibãs afegãos
e antigo aliado de Osama Bin Laden, são recorrentes. Mas sempre
prontamente negados.
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Contudo, desta vez o desmentido não chegou, ao contrário das confirmações oficiais. Primeiro por parte de fontes anónimas e finalmente pelo governo do Afeganistão, que cita "informações credíveis" para confirmar a morte de Omar em abril de 2013, no Paquistão. Já passaram mais de dois anos e é isso que agora leva muitos a questionar o interesse de divulgar a informação a poucos dias de uma nova ronda de negociações de paz entre Cabul e os talibãs.
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Contudo, desta vez o desmentido não chegou, ao contrário das confirmações oficiais. Primeiro por parte de fontes anónimas e finalmente pelo governo do Afeganistão, que cita "informações credíveis" para confirmar a morte de Omar em abril de 2013, no Paquistão. Já passaram mais de dois anos e é isso que agora leva muitos a questionar o interesse de divulgar a informação a poucos dias de uma nova ronda de negociações de paz entre Cabul e os talibãs.
Omar,
que nasceu em 1960 e fundou em 1994 os talibãs (que significa
"estudantes"), não era visto em público desde a invasão norte-americana
do Afeganistão, no rescaldo dos atentados do 11 de Setembro de 2011 nos
EUA. O regime talibã, que estava no poder desde 1996 e tinha dado apoio a
Bin Laden, acabou por cair e Omar teve que fugir. Segundo
informações não confirmadas oficialmente, terá morrido num hospital em
Carachi, alegadamente de causas naturais (fala-se em tuberculose). Terá
sido sepultado no Afeganistão. A Casa Branca considera "credíveis" as
informações da sua morte.
* Este governo afegão também podia morrer todo, não faz falta sequer a um cão tinhoso.
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