29/07/2015

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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Morte do líder dos talibãs põe
 em risco paz com Cabul


Governo afegão confirmou que o antigo aliado de Bin Laden morreu há mais de dois anos. Divisões no grupo e luta pelo poder são ameaça ao diálogo com o Afeganistão



Os rumores da morte do mullah Omar, o líder dos talibãs afegãos e antigo aliado de Osama Bin Laden, são recorrentes. Mas sempre prontamente negados. 
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Contudo, desta vez o desmentido não chegou, ao contrário das confirmações oficiais. Primeiro por parte de fontes anónimas e finalmente pelo governo do Afeganistão, que cita "informações credíveis" para confirmar a morte de Omar em abril de 2013, no Paquistão. Já passaram mais de dois anos e é isso que agora leva muitos a questionar o interesse de divulgar a informação a poucos dias de uma nova ronda de negociações de paz entre Cabul e os talibãs.

Omar, que nasceu em 1960 e fundou em 1994 os talibãs (que significa "estudantes"), não era visto em público desde a invasão norte-americana do Afeganistão, no rescaldo dos atentados do 11 de Setembro de 2011 nos EUA. O regime talibã, que estava no poder desde 1996 e tinha dado apoio a Bin Laden, acabou por cair e Omar teve que fugir. Segundo informações não confirmadas oficialmente, terá morrido num hospital em Carachi, alegadamente de causas naturais (fala-se em tuberculose). Terá sido sepultado no Afeganistão. A Casa Branca considera "credíveis" as informações da sua morte.

* Este governo afegão também podia morrer todo, não faz falta sequer a um cão tinhoso.


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