HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Louçã:
Declarações de responsáveis políticos
. sobre a Grécia "ultrapassam limiar
. sobre a Grécia "ultrapassam limiar
do que a democracia pode tolerar"
O ex-líder do Bloco de Esquerda Francisco Louçã,
que está em Atenas, considerou esta quinta-feira que as declarações de
alguns responsáveis políticos sobre a Grécia "ultrapassaram já o limiar
do que a democracia pode tolerar".
Em declarações à agência Lusa a partir
da capital grega, onde está desde quarta-feira até hoje, numa
apresentação do relatório preliminar de uma comissão oficial de
auditoria à dívida grega, Louçã falou de intervenções como as da
directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine
Lagarde, que no final do Eurogrupo de hoje disse que o importante agora é
"restaurar o diálogo" com Atenas e que esse seja feito com "adultos na
sala".
"É uma declaração estranha, vinda de uma pessoa com a experiencia política que Lagarde tem", considerou o antigo líder do Bloco, que estranhou "o transformar" de "questões políticas em coisas pessoas".
Louçã advogou ainda que, "se a Grécia sair do euro, é por causa do Banco Central Europeu (BCE)", pelo que o líder da instituição, Mario Draghi, tem sido particularmente "cauteloso". "O incumprimento [da Grécia] não desencadeia contrapartidas institucionais a curto prazo, a não ser que o BCE corte liquidez", sustentou.
No que se refere à comissão de auditoria à dívida grega, Louçã realçou a presença de "cerca de 30 elementos do Governo" helénico, por entre ministros e secretários de Estado, na apresentação do trabalho. O relatório, "muito denso em termos jurídicos", é tido como "muito central do ponto de vista institucional" em Atenas, acrescentou Francisco Louçã à Lusa.
Francisco Louçã está na capital grega a convite da presidente do parlamento, Zoe Konstantopoulou.
Recentemente, a presidente do parlamento da Grécia anunciou a constituição de uma comissão de auditoria da dívida grega, concebendo-a como "uma ferramenta que permitirá reparar uma grande injustiça cometida em relação ao povo grego".
Além dessa comissão de auditoria, o parlamento deverá constituir outras duas comissões: Uma para investigar a situação que deu origem ao primeiro plano de resgate à Grécia de Maio de 2010; e outra para examinar os pedidos de reparação à Alemanha pela II Guerra Mundial.
* Os políticos europeus que detêm o verdadeiro poder querem derrubar o governo de Tsipras eleito democraticamente. Se o governo grego fosse dos partidos que levaram o país à pré-bancarota, teriam em Bruxelas os braços abertos. O dinheiro europeu não admite contestação.
"É uma declaração estranha, vinda de uma pessoa com a experiencia política que Lagarde tem", considerou o antigo líder do Bloco, que estranhou "o transformar" de "questões políticas em coisas pessoas".
Louçã advogou ainda que, "se a Grécia sair do euro, é por causa do Banco Central Europeu (BCE)", pelo que o líder da instituição, Mario Draghi, tem sido particularmente "cauteloso". "O incumprimento [da Grécia] não desencadeia contrapartidas institucionais a curto prazo, a não ser que o BCE corte liquidez", sustentou.
No que se refere à comissão de auditoria à dívida grega, Louçã realçou a presença de "cerca de 30 elementos do Governo" helénico, por entre ministros e secretários de Estado, na apresentação do trabalho. O relatório, "muito denso em termos jurídicos", é tido como "muito central do ponto de vista institucional" em Atenas, acrescentou Francisco Louçã à Lusa.
Francisco Louçã está na capital grega a convite da presidente do parlamento, Zoe Konstantopoulou.
Recentemente, a presidente do parlamento da Grécia anunciou a constituição de uma comissão de auditoria da dívida grega, concebendo-a como "uma ferramenta que permitirá reparar uma grande injustiça cometida em relação ao povo grego".
Além dessa comissão de auditoria, o parlamento deverá constituir outras duas comissões: Uma para investigar a situação que deu origem ao primeiro plano de resgate à Grécia de Maio de 2010; e outra para examinar os pedidos de reparação à Alemanha pela II Guerra Mundial.
* Os políticos europeus que detêm o verdadeiro poder querem derrubar o governo de Tsipras eleito democraticamente. Se o governo grego fosse dos partidos que levaram o país à pré-bancarota, teriam em Bruxelas os braços abertos. O dinheiro europeu não admite contestação.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário