ESTA SEMANA NO
"OJE"
"OJE"
Comissária europeia elogia
“mercado laboral ativo” português
A comissária europeia responsável pelo Emprego, Assuntos Sociais,
Competências e Mobilidade Laboral, afirmou hoje que as reformas no
trabalho implementadas pelo governo português durante e depois da troika
foram essenciais para “criar um mercado laboral ativo”.
.
Marianne Thyssen, que está de visita a Portugal, disse que o “governo
português fez um grande esforço para criar um mercado laboral ativo”,
acrescentando, no entanto que “ainda existe muito desemprego” e há que
“continuar a trabalhar, principalmente no desemprego jovem”.
A comissária, que visitava o Centro de Formação Profissional da
Indústria Eletrónica, Energia, Telecomunicações e Tecnologias da
Informação (CINEL) em Lisboa, adiantou que era necessária “uma reforma
do mercado laboral e penso que Portugal fez isso através do seu governo,
não só durante o programa de assistência financeira mas também
posteriormente”.
A comissária frisou que as instituições europeias têm de fazer um
esforço para “criar postos de trabalho, baixar o desemprego e dar
oportunidades aos jovens”, isto sem sacrificar a responsabilidade de
cada país em termos orçamentais “porque não se pode continuar com
instabilidade financeira, quer queiramos quer não”.
Pedro Mota Soares, ministro da Solidariedade, Trabalho e da Segurança
Social, que acompanhou a comissária na visita, assim como o ministro
adjunto Poiares Maduro, anunciou que, dentro das políticas de apoio
europeias, o Governo quer chegar até ao final deste ano com 375 mil
jovens envolvidos no programa ‘Garantia Jovem’.
“Neste momento temos 308 mil jovens neste programa, o que é sinal que
atingiremos este objetivo e até podemos ultrapassá-lo”, afirmou,
adiantando que se conseguiu “ter 85 mil intervenções de ativação, isto
é, o acompanhamento aos jovens para poderem mais rapidamente e em
melhores condições entrar no mercado de trabalho”.
Dentro destes 308 mil jovens, 60 mil já foram colocados no mercado de
trabalho com contrato de trabalho e cerca de 70 mil estão a frequentar
um estágio profissional, acrescentou o ministro.
Já o ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional voltou a focar os
grandes objetivos de utilização por Portugal dos fundos europeus: “Os
novos desafios implicam uma aposta muito grande no reforço da
competitividade e da internacionalização da economia mas também na
inclusão social e no emprego”.
Segundo Poiares Maduro, estas novas políticas estarão também
“refletidas no reforço de verbas em matéria do fundo social europeu”,
sendo que este novo ciclo “confirma uma mudança de prioridades que no
passado esteve excessivamente concentrado nas infraestruturas” e que
agora se concentrará “na qualificação dos portugueses”.
* A maioria que governa o país já arrebanhou para a campanha eleitoral a senhora Marianne Thyssen, não fica bem a ambos, é intelectualmente desonesto.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário