HOJE NO
"OBSERVADOR"
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Apanhar um táxi no aeroporto pode
custar 20 euros… para distâncias
até 14 quilómetros
Proposta visa táxis devidamente certificados (só) nas chegadas do aeroporto. ANA ganhará um euro em cada viagem.
Os táxis têm que ter ar condicionado e estarem devidamente
certificados e os taxistas devem vestir uma farda. E há um valor fixo de
20 euros a pagar, seja para uma distância de um quilómetro ou de 14. A
partir dos 14,8 quilómetros, o taxímetro começa a taxar a distância (47
cêntimos por quilómetro), como acontece atualmente. Esta é a proposta em
cima da mesa e até a ANA ganhará com ela, avança o Diário de Notícias
na sua edição desta segunda-feira.
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O presidente da Associação
Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis (ANTRAL) explica
que esta proposta só servirá para defender os interesses do
“consumidor”. É que, diz Florêncio de Almeida, a proposta visa
“dignificar” a própria profissão de taxista – exigindo táxis
certificados e motoristas fardados.
A proposta nasceu de um acordo firmado entre a ANTRAL, a Câmara de
Lisboa e a própria ANA – Aeroportos de Portugal e aguarda apenas a
assinatura das três partes para passar do papel à prática. O projeto
prevê ainda que a ANA arrecade um euro por cada viagem efetuada – uma
ideia da qual o Ministério da Economia já disse discordar.
Esta
proposta não é a única para alterar o atual caos instalado na zona de
chegadas e de partidas do aeroporto de Lisboa. Tal como o Observador noticiou,
a ANA quer controlar o acesso de viaturas aos terminais, através de
cancelas e de um estacionamento gratuito apenas por dez minutos, à
semelhança
Secretário de Estado concorda com tarifa nos táxis
O secretário de Estado dos Transportes considerou hoje, no
Entroncamento, aceitável a proposta de criação de uma tarifa única para
os táxis, de 20 euros para os primeiros 14 quilómetros, nas ligações ao
aeroporto. “Como modelo não me parece mal. Ainda me parece melhor se
resultar de um acordo alargado”, disse Sérgio Monteiro à margem da
inauguração do Museu Nacional Ferroviário e da assinatura da consignação
da empreitada de eletrificação do troço Caíde/Marco, da Linha do Douro.
Frisando
que essa não é matéria do seu pelouro, mas sim da responsabilidade da
Direção Geral das Atividades Económicas, o secretário de Estado das
Infraestruturas, Transportes e Comunicações afirmou que, como conceito, a
ideia “não parece mal para evitar algumas situações que potencialmente
acontecem e que os turistas vão reportando nas chegadas e partidas do
aeroporto”. Sérgio Monteiro afirmou que ainda decorrem negociações entre
a Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis
Ligeiros (ANTRAL), a Câmara Municipal de Lisboa e a gestora
aeroportuária ANA e que, “a seu tempo, haverá decisão com as entidades
próprias a intervir”.
* Consideramos que os passageiros portugueses deviam estar isentos dessa tarifa, mas há coisas a mudar na zona de táxis dos aeroportos nacionais.
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