HOJE NO
"i"
"i"
Descida em relação ao ano passado
será de apenas um ponto percentual.
A Unidade Técnica de
Apoio Orçamental (UTAO) estima que a dívida das administrações públicas
tenha ascendido aos 128,9% do PIB, um valor abaixo do registado no final
de 2014 e acima da previsão para o final de 2015.
.
.
.
De acordo com uma nota sobre a dívida pública até Março, a que a Lusa
teve acesso, os técnicos independentes que apoiam o parlamento calculam
que a dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas,
se tenha situado “entre 128,6% e 129,3% do PIB [Produto Interno Bruto]”
no primeiro trimestre, sendo o valor central da previsão os 128,9%.
TEODORA CARDOSO |
Os economistas da UTAO referem que, confirmando-se esta projecção, a
dívida pública “terá excedido a previsão oficial para o final do ano”,
que é de 124,2% do PIB, mas terá caído face ao valor provisório da
dívida pública no final de 2014, que foi de 130,2%.
A UTAO salienta, no entanto, que “os dados do primeiro trimestre não
permitem retirar conclusões quanto ao nível de dívida pública no final
do ano”, uma vez que a dinâmica da dívida pública poderá ser diferente
de trimestre para trimestre.
Além disso, estes técnicos que apoiam o parlamento notam que estão
ainda previstos para este ano ajustamentos directos ao stock de dívida
de 5,0 pontos percentuais, decorrentes da amortização do empréstimo ao
Fundo de Resolução com a venda do Novo Banco, da utilização da liquidez
existente, da aquisição da dívida pela Segurança Social e da
substituição de dívida bancária por dívida ao Estado pelas empresas
públicas reclassificadas.
A informação provisória disponibilizada já pelo Banco de Portugal
indica que a dívida pública na óptica de Maastricht ascendeu aos 226,3
mil milhões de euros no final de Março, o que, a confirmar-se,
“representa um aumento de mil milhões de euros em termos nominais face
ao final de 2014”.
Para este aumento terão contribuído a “emissão significativa” de
Obrigações do Tesouro e de Aforro e a não utilização de depósitos da
administração central (que se mantiveram em cerca de 17 mil milhões, ou
cerca de 10% do PIB), segundo a UTAO.
* Temos um governo perito em competências do "inconseguimento"
.
Sem comentários:
Enviar um comentário