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"CORREIO DA MANHÃ"
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Falta reabilitação respiratória em Portugal
Falta de uma Rede de Reabilitação Respiratória agrava doença.
Permanente, progressiva e debilitante, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) caracteriza-se pela obstrução das vias respiratórias, com consequente falta de ar, afetando 14,2% da população portuguesa com mais de 40 anos.
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A reabilitação respiratória é, por isso, fundamental para que cerca de um milhão de doentes portugueses possam recuperar a sua autonomia, ainda que apenas 101 mil estejam referenciados nos centros de saúde.
Os dados mais recentes revelam que apenas uma ínfima parte usufrui deste tipo de cuidados. "Menos de um por cento dos doentes portugueses que beneficiariam de reabilitação respiratória a ela têm acesso, por gritante carência de resposta, quer no Serviço Nacional de Saúde, quer mesmo no setor privado", avança o Observatório Nacional das Doenças Respiratórias no seu último relatório.
"A média europeia é de 30 por cento dos doentes em programas de reabilitação respiratória, e há países, como a Holanda, onde cerca de 70% dos doentes estão integrados neste tipo de cuidados", explica António Carvalheira, pneumologista no Centro de Reabilitação Respiratória Air Care Center, em Lisboa.
Sem uma Rede Nacional de Reabilitação Respiratória, os doentes assistem ao agravamento do seu estado de saúde, com sérias consequências, quer pessoais, como a perda de autonomia, quer económicas.
"O custo médio de um internamento por doença respiratória foi, em 2012, de 1982 euros", segundo o relatório ‘Doenças Respiratórias em números – 2014’ da Direção-Geral da Saúde.
* Falta muita coisa no SNS mas o negócio da medicina privada de luxo também não dá resposta, não é rentável.
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