HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Risco de pobreza aumenta e atinge
quase dois milhões de portugueses
Os
rendimentos dos 10% mais ricos são 11,1 vezes superiores aos
rendimentos dos 10% mais pobres. Quase dois milhões vivem com menos de
411 euros por mês.
O risco de
pobreza continua a aumentar em Portugal: um em cada cinco portugueses
enfrentava esse risco no final de 2013, um problema que afeta já quase
dois milhões de portugueses no total, de acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Ou seja, segundo os dados do INE, quase dois milhões vivem com menos de 411 euros mensais - 19,5% (contra 18,7% no ano anterior) tinham um rendimento inferior a 4937 euros anuais. Isto, diz o INE, apesar de ter existido um aumento dos apoios sociais às situações de doença e incapacidade, família ou desemprego.
E sem as pensões de reforma e sobrevivência, que contribuíram para um decréscimo do risco de pobreza em 21,0 pontos percentuais, e sem os apoios sociais 47,8% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2013.
Por outro lado, o fosso entre ricos e pobres voltou a acentuar-se, passando de 6,0 em 2012 para 6,2 em 2013. O rendimento dos 10% da população com maiores recursos foi 11,1 vezes superior ao rendimento dos 10% mais pobres (10,7 em 2011 e 9,4 em 2010).
As estatísticas do INE assinalam ainda que o aumento do risco de pobreza foi maior para as crianças e jovens menores, tendo passado de 24,4% em 2012 para 25,6% em 2013.
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"A presença das crianças num agregado familiar está associada ao aumento do risco de pobreza, sendo de 23% para as famílias com crianças dependentes e de 15,8% para as famílias sem crianças dependentes", adianta o INE.
As famílias monoparentais e os agregados com três ou mais crianças foram os que registaram maiores taxas de risco de pobreza (38,4%), enquanto os agregados com três ou mais adultos e com crianças dependentes viram o seu risco de pobreza aumentar cinco pontos percentuais entre 2012 (23,8%) e 2013 (28,8%).
Os dados revelam ainda aumentos do risco de pobreza das pessoas com emprego (10,7%, mais 0,3 pontos percentuais face a 2012) e dos reformados (12,9%, mais 0,2 pontos percentuais face a 2012).
Em 2013, o risco de pobreza atingiu com maior impacto as mulheres, segundo o INE, apontando um risco de pobreza feminino de 20,0% face a 18,9% para os homens.
Entre os desempregados, o risco de pobreza atingiu os 40,5 por cento, consolidando-se a tendência de aumento que vinha desde 2010.
O inquérito do INE apresenta ainda dados provisórios relativos a 2014 sobre à situação de privação material, adiantando que nesse ano 25,7% dos residentes em Portugal viviam em privação material e 10,6% em situação de privação material severa, dados semelhantes aos registados no ano anterior.
As famílias com crianças são às que mais frequentemente se encontram em privação material (26,3%) e em privação material severa (11,3%).
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Entre a população em privação material e privação material severa, 55,5% das pessoas não conseguiam pagar uma semana de férias por ano fora de casa, 42,2% das pessoas não conseguiam assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada de cerca de 400 euros e 28,3% não tinham capacidade para manter a casa aquecida.
O INE analisou ainda a taxa de risco de pobreza ou exclusão social, que conjuga a taxa de risco de pobreza com a privação material severa e a intensidade laboral per capita muito reduzida (menos de 20 por cento do tempo de trabalho possível), concluindo que este atinge em 2014 mais de um quarto da população (27,5 por cento), valor idêntico aos registados em 2012 e em 2013.
* Este governo "malabarista" diz que o país está no bom caminho mas em 2012, 2013 e 2014 a taxa de risco de pobreza conjugada com a privação material severa, (um pouco menos pobres), atinge 27,5% dos portugueses, cerca de 2 milhões e 750 mil cidadãos.
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Ou seja, segundo os dados do INE, quase dois milhões vivem com menos de 411 euros mensais - 19,5% (contra 18,7% no ano anterior) tinham um rendimento inferior a 4937 euros anuais. Isto, diz o INE, apesar de ter existido um aumento dos apoios sociais às situações de doença e incapacidade, família ou desemprego.
E sem as pensões de reforma e sobrevivência, que contribuíram para um decréscimo do risco de pobreza em 21,0 pontos percentuais, e sem os apoios sociais 47,8% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2013.
Por outro lado, o fosso entre ricos e pobres voltou a acentuar-se, passando de 6,0 em 2012 para 6,2 em 2013. O rendimento dos 10% da população com maiores recursos foi 11,1 vezes superior ao rendimento dos 10% mais pobres (10,7 em 2011 e 9,4 em 2010).
As estatísticas do INE assinalam ainda que o aumento do risco de pobreza foi maior para as crianças e jovens menores, tendo passado de 24,4% em 2012 para 25,6% em 2013.
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"A presença das crianças num agregado familiar está associada ao aumento do risco de pobreza, sendo de 23% para as famílias com crianças dependentes e de 15,8% para as famílias sem crianças dependentes", adianta o INE.
As famílias monoparentais e os agregados com três ou mais crianças foram os que registaram maiores taxas de risco de pobreza (38,4%), enquanto os agregados com três ou mais adultos e com crianças dependentes viram o seu risco de pobreza aumentar cinco pontos percentuais entre 2012 (23,8%) e 2013 (28,8%).
Os dados revelam ainda aumentos do risco de pobreza das pessoas com emprego (10,7%, mais 0,3 pontos percentuais face a 2012) e dos reformados (12,9%, mais 0,2 pontos percentuais face a 2012).
Em 2013, o risco de pobreza atingiu com maior impacto as mulheres, segundo o INE, apontando um risco de pobreza feminino de 20,0% face a 18,9% para os homens.
Entre os desempregados, o risco de pobreza atingiu os 40,5 por cento, consolidando-se a tendência de aumento que vinha desde 2010.
O inquérito do INE apresenta ainda dados provisórios relativos a 2014 sobre à situação de privação material, adiantando que nesse ano 25,7% dos residentes em Portugal viviam em privação material e 10,6% em situação de privação material severa, dados semelhantes aos registados no ano anterior.
As famílias com crianças são às que mais frequentemente se encontram em privação material (26,3%) e em privação material severa (11,3%).
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Entre a população em privação material e privação material severa, 55,5% das pessoas não conseguiam pagar uma semana de férias por ano fora de casa, 42,2% das pessoas não conseguiam assegurar o pagamento imediato de uma despesa inesperada de cerca de 400 euros e 28,3% não tinham capacidade para manter a casa aquecida.
O INE analisou ainda a taxa de risco de pobreza ou exclusão social, que conjuga a taxa de risco de pobreza com a privação material severa e a intensidade laboral per capita muito reduzida (menos de 20 por cento do tempo de trabalho possível), concluindo que este atinge em 2014 mais de um quarto da população (27,5 por cento), valor idêntico aos registados em 2012 e em 2013.
* Este governo "malabarista" diz que o país está no bom caminho mas em 2012, 2013 e 2014 a taxa de risco de pobreza conjugada com a privação material severa, (um pouco menos pobres), atinge 27,5% dos portugueses, cerca de 2 milhões e 750 mil cidadãos.
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