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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Ébola
"O mundo está mal preparado", diz OMS
É "a mais grave emergência dos tempos
modernos" e revela que o mundo está mal preparado para responder a uma
emergência sanitária crítica, afirma a diretora-geral da
Organização Mundial de Saúde
"O mundo está mal preparado
para responder a qualquer emergência sanitária sustentada e severa",
disse Margaret Chan num discurso lido por um representante da OMS numa
reunião de responsáveis de saúde do Pacífico Ocidental em Manila e
distribuído à imprensa em Genebra.
Margaret Chan frisou que esta constatação não se refere apenas ao surto de Ébola na África ocidental, mas a qualquer outra emergência da mesma magnitude.
O atual surto, considerou, é a maior emergência sanitária da nossa era.
.
"Na minha longa carreira na saúde pública, que incluiu lidar com os surtos de H5N1 e SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em Hong Kong e com a pandemia de gripe na OMS, nunca vi um assunto que atraia tanto interesse mediático mundial. Nunca vi um problema de saúde que provoque tanto medo e terror fora dos países afetados. Nunca vi uma doença contagiosa que contribua tão fortemente para o potencial fracasso de um Estado", afirmou a diretora-geral da OMS.
A reunião de 18 de setembro do Conselho de Segurança da ONU para avaliar a situação demonstra, considerou, tratar-se de "uma crise de saúde pública que se transformou numa crise que afeta a paz e a segurança internacional".
Margaret Chan realçou que a evolução do surto foi parcialmente determinada pelo facto de ter surgido em países pobres com sistemas de saúde muito precários.
"O surto demonstra os perigos das crescentes desigualdades sociais e económicas no mundo. Os ricos obtêm o melhor tratamento. Os pobres são deixados morrer", disse.
A inexistência de tratamentos ou vacinas para um vírus conhecido desde 1976 deve-se, afirmou, ao facto de "o Ébola ter sido histórica e geograficamente confinado a nações africanas pobres".
Mais de 8.000 pessoas foram infetadas com o Ébola em África nos últimos meses, mais de 4.000 das quais morreram.
* Então é assim, parece que o ébola está ao serviço dos ricos, se atentarmos às declarações de Margaret Chan. Nós já desconfiávamos...
Margaret Chan frisou que esta constatação não se refere apenas ao surto de Ébola na África ocidental, mas a qualquer outra emergência da mesma magnitude.
O atual surto, considerou, é a maior emergência sanitária da nossa era.
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"Na minha longa carreira na saúde pública, que incluiu lidar com os surtos de H5N1 e SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em Hong Kong e com a pandemia de gripe na OMS, nunca vi um assunto que atraia tanto interesse mediático mundial. Nunca vi um problema de saúde que provoque tanto medo e terror fora dos países afetados. Nunca vi uma doença contagiosa que contribua tão fortemente para o potencial fracasso de um Estado", afirmou a diretora-geral da OMS.
A reunião de 18 de setembro do Conselho de Segurança da ONU para avaliar a situação demonstra, considerou, tratar-se de "uma crise de saúde pública que se transformou numa crise que afeta a paz e a segurança internacional".
Margaret Chan realçou que a evolução do surto foi parcialmente determinada pelo facto de ter surgido em países pobres com sistemas de saúde muito precários.
"O surto demonstra os perigos das crescentes desigualdades sociais e económicas no mundo. Os ricos obtêm o melhor tratamento. Os pobres são deixados morrer", disse.
A inexistência de tratamentos ou vacinas para um vírus conhecido desde 1976 deve-se, afirmou, ao facto de "o Ébola ter sido histórica e geograficamente confinado a nações africanas pobres".
Mais de 8.000 pessoas foram infetadas com o Ébola em África nos últimos meses, mais de 4.000 das quais morreram.
* Então é assim, parece que o ébola está ao serviço dos ricos, se atentarmos às declarações de Margaret Chan. Nós já desconfiávamos...
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