HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
McDonald’s vai abrir cinco novas lojas
por ano no mercado nacional
Nos últimos seis anos a cadeia de
restauração investiu 120 milhões em aberturas e remodelações. O novo
director-geral diz que a meta é manter o investimento no país e crescer.
A McDonald's Portugal passou a contar no início deste mês
com um novo director-geral, o português Jorge Ferraz, que em entrevista
ao Diário Económico garante que a expansão no mercado português é para
continuar a um ritmo de quatro a cinco aberturas por ano. "Iremos
continuar o nosso plano de expansão, com uma média aproximada de entre
quatro e cinco aberturas por ano".
O novo director-geral da
multinacional de ‘fast food' - que antes acumulava o cargo de director
de operações com a direcção de desenvolvimento - lembrou que, em 2014,
"abrimos quatro restaurantes, dois deles, muito recentemente em Gaia
Fojo, a 30 de Setembro, e o Alverca McDrive, no passado dia 1 de
Outubro". "Teremos ainda uma recolocação do restaurante Alegro Setúbal,
totalizando, actualmente, 142 restaurantes em Portugal" realçou o
gestor.
Jorge Ferraz sublinha que, no que respeita à tipologia
dos restaurantes, "não existe uma regra estanque. As aberturas são
estudadas de acordo com as potencialidades de cada mercado, adequando-se
a tipologia do restaurante às necessidades locais".
No ano em
que a marca comemora 23 anos de presença no mercado português o novo
homem-forte da MacDonald's reafirma a aposta no País e realça que "essa
aposta tem contribuído para o nosso sucesso". De acordo com Jorge
Ferraz, "quando Portugal se encontrava a braços com uma crise financeira
grave, sob um resgate que nos deixou a todos apreensivos, a McDonald's
continuou a investir no em novas aberturas e remodelações e nos
fornecedores e parceiros nacionais, incrementando o seu contributo
económico e social a nível local". E revela que, nos últimos seis anos, a
McDonald's Portugal "investiu 120 milhões de euros em aberturas e
remodelações. Contamos, nos próximos anos, manter o nosso investimento
no país e continuar a crescer".
Depois de a cadeia de restauração
ter registado quebra de vendas em 2012, o gestor sublinha que "em 2013
tivemos um resultado positivo de 2,1% e as expectativas para este ano
apontam para fecharmos 2014 com bons resultados". De acordo com Jorge
Ferraz, 2012 foi um ano "bastante severo para o mercado da restauração,
que apresentou desafios acrescidos, com o aumento em 10 pontos
percentuais do IVA, a par da crise económica, resultando numa alteração
dos padrões de consumo".
Reforço de parcerias com fornecedores nacionais
Outra
das apostas nos últimos anos é o reforço das compras junto de
fornecedores nacionais. Esta estratégia "é constante e, à medida que
introduzimos novidades na nossa ementa, e o negócio da McDonald's
cresce, o volume de compras aos fornecedores actuais também tem vindo a
acompanhar essa evolução", refere a mesma fonte. E destaca o exemplo do
McPrego, produto exclusivo para o mercado nacional e com certificação
"Portugal Sou Eu", que "veio reforçar as nossas parcerias com a Panike,
através da aquisição de maior quantidade de pão de água português, e
com a Mendes Gonçalves, através do molho do McPrego, dois dos nossos
actuais parceiros nacionais".
O director-geral da McDonald's
lembra ainda que desde o passado mês de Maio conta com um novo
fornecedor nacional para o ‘ketchup', a Italagro, do grupo HIT. "Este é o
mais recente parceiro a juntar-se aos já mais de 30 fornecedores
portugueses, como a Vitacress (‘mix' para saladas, alface Iceberg e
mini-cenouras), a Campotec (tomate fatiado, abacaxi, uva sem grainha e
maçã de Alcobaça) ou a Vegenat (cebola picada)" avança a mesma fonte. E
realça que "as compras a fornecedores nacionais, em 2014, representam
mais de um terço do total das nossas compras".
* Em
2002, num estudo da Escola Nacional de Saúde Pública, os custos totais
com a obesidade em Portugal foram de cerca de 500 milhões de euros,
representando 4,2 % dos gastos em saúde em Portugal, isto é, um aumento
de 29% em 6 anos.
Os custos diretos foram estimados em 297 milhões de
euros e correspondiam a 2,5% dos gastos em saúde, sendo os indiretos de
199,8 milhões de euros. Doze anos depois os custos serão seguramente
maiores, como se comprova pelo aumento dramático da prevalência de
diabetes”.
** Amanhã comemora-se o 25º aniversário da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade
.
Sem comentários:
Enviar um comentário