ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Contas da Olivedesportos ameaçam
futuro de clubes de futebol
Como o chumbo do negócio da PT e da NOS com a Olivedesportos, para a transmissão televisiva dos jogos da I e II divisões, aliada ao passivo do grupo de Joaquim Oliveira, coloca em risco o futuro de vários clubes, considera o presidente da Liga
A guerra entre Mário Figueiredo e Joaquim Oliveira está ao rubro e
conheceu agora mais um capítulo.
O presidente da Liga fez uma exposição
ao Governo onde alertou para "problemas financeiros" das empresas de
Joaquim Oliveira que poderão colocar sérias dificuldades nas contas de
vários clubes e até a realização da maior competição de futebol em
Portugal. Em causa estão os direitos televisivos, um negócio que gera
receitas anuais brutas de cerca de 200 milhões de euros
O presidente da Liga Profissional de Futebol, Mário Figueiredo, está
preocupado com o futuro do financiamento de muitos dos clubes de futebol
profissional e com a normal realização do campeonato desta e das
próximas épocas. Em causa está a principal fonte de receita dos clubes:
as verbas dos direitos televisivos.
Um tema que já foi entregue ao Governo durante uma reunião que o
secretário de Estado do Desporto, Emídio Guerreiro, agendou com as
principais entidades nacionais ligadas à modalidade: o Instituto
Português do Desporto e Juventude, a Federação Portuguesa de Futebol e a
Liga de Clubes.
A reunião tinha sido marcada para esclarecer os problemas inerentes à
realização das competições ao longo deste ano. Mário Figueiredo
aproveitou a ocasião para expor ao governante os alegados problemas
financeiros da Controlinveste, o grupo de Joaquim Oliveira que domina os
direitos televisivos dos clubes, que engloba a Olivedesportos e a
Sportv.
Segundo o líder da Liga, a situação poderá pôr em risco as finanças
de muitos clubes, o que colocaria em sério risco o normal funcionamento
da principal prova de futebol do País, a Liga Sagres, bem como a
continuidade de muitos dos clubes que integram o futebol profissional.
* Um homem que vende baluartes da comunicação social portuguesa à ditadura angolana está devidamente caracterizado.
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