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HOJE NO
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Já há Comissão oficial. Passos satisfeito com a pasta que calhou a Moedas
Juncker entregou ontem os seus nomes. Moedas é apontado para a pasta do Emprego e Assuntos Sociais
O
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse ontem confiar que a pasta
a atribuir a Portugal na próxima Comissão Europeia traga "motivação
adicional" ao país no seu esforço de "desenvolvimento e crescimento".
"Espero que Portugal venha a ter boas razões para ficar satisfeito,
mostrar a sua satisfação, com as competências que vão ser atribuídas ao
comissário que indicou para a próxima Comissão", disse Passos Coelho em
Newport, País de Gales, no final de dois dias de trabalhos da cimeira da
NATO.
O primeiro-ministro referia-se a Carlos Moedas, designado para ser
comissário português na Comissão Europeia liderada por Jean-Claude
Juncker, que deverá entrar em funções a 1 de Novembro.
Neste momento desconhece-se ainda qual a pasta que caberá a Carlos
Moedas, embora tanto o Financial Times como o Euroactiv apontem o
comissário português para a pasta do Emprego e Assuntos Sociais. Era uma
pasta que agradaria ao governo, como admitiu na quinta-feira o ministro
da Presidência do Conselho de Ministros, Marques Guedes.
Passos Coelho não quis antecipar-se ao anúncio de Juncker. "Não me
compete a mim divulgar que pasta será essa, ela será com certeza
divulgada na próxima semana pelo presidente da Comissão Europeia",
disse, mas mostrou confiança em que a pasta de Moedas "representará
seguramente uma esperança muito grande não apenas para que Portugal
possa fazer boa figura" mas que venha a ter real poder em áreas que "são
muito importantes para o desenvolvimento e o crescimento" da "economia e
do emprego em toda a Europa".
O presidente eleito da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, já
enviou hoje ao Conselho da União Europeia a lista completa de
comissários designados, que inclui nove mulheres, devendo anunciar em
breve a distribuição de pastas.
A lista final foi elaborada após as entrevistas realizadas, entre
terça e quinta-feira, em Bruxelas, a cada um dos comissários designados,
incluindo Carlos Moedas, e atinge o número mínimo de mulheres reclamado
pelo Parlamento Europeu para dar o seu aval ao colégio, ou seja, nove,
tantas quanto aquelas que integravam a "Comissão Barroso".
Este número foi alcançado depois de a Bélgica, o último Estado-membro
a designar uma figura para a Comissão Juncker, ter optado pela
eurodeputada Marianne Thyssen, e a Roménia ter indicado também uma
eurodeputada, Corina Cretu.
Ontem, com base nos "rascunhos" obtidos, o site Euroactiv noticiou
que a Comissão Juncker vai ter um vice-presidente encarregado dos
assuntos da inovação e do digital e haverá um novo comissário com a
responsabilidade da internet e da cultura. Neste "draft" o nome de
Moedas aparece com a pasta do Emprego e Assuntos Sociais.
* O calculismo de Moedas não lhe permitirá representar de modo conveniente Portugal, estará na Comissão para defender o "tacho", possui o espírito de subserviência adequado.
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