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"JORNAL DE NEGÓCIOS"
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Rácio de solvabilidade do BES desce
para metade e deixa de cumprir meta
do Banco de Portugal
O Banco Espírito Santo (BES) terminou o primeiro
semestre do ano com um rácio "Common Equity Tier I" de 5%, metade do que
tinha em Março e abaixo dos 7% exigidos pelo Banco de Portugal.
As imparidades que o BES
contabilizou no primeiro semestre do ano ascenderam a 4,3 mil milhões
de euros, o que pesou nos prejuízos do banco e nos rácios de
solvabilidade. Os prejuízos dispararam para 3,57 mil milhões de euros,
um número nunca antes visto nesta instituição, já o "rácio Common Equity
Tier I", que mede a solidez financeira dos bancos de acordo com o novo
regime internacional, deslizou para 5%.
Em Março, o banco tinha este rácio nos 9,8%. O valor mínimo estipulado pelo Banco de Portugal é de 7%.
No comunicado emitido esta quarta-feira, 30 de Julho, para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BES não explica como vai reforçar os seus rácios de capital. Mas terá de implementar medidas, uma vez que a almofada de capital identificada pelo BES de 2,1 mil milhões de euros não cobre o prejuízo de 3,57 mil milhões de euros revelado esta quarta-feira.
* A almofada de capital, a verdadeira, está fora de Portugal em paraísos fiscais, para gáudio da "seriíssima" família ES.
Em Março, o banco tinha este rácio nos 9,8%. O valor mínimo estipulado pelo Banco de Portugal é de 7%.
No comunicado emitido esta quarta-feira, 30 de Julho, para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o BES não explica como vai reforçar os seus rácios de capital. Mas terá de implementar medidas, uma vez que a almofada de capital identificada pelo BES de 2,1 mil milhões de euros não cobre o prejuízo de 3,57 mil milhões de euros revelado esta quarta-feira.
* A almofada de capital, a verdadeira, está fora de Portugal em paraísos fiscais, para gáudio da "seriíssima" família ES.
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