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HOJE NO
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Ministro do ambiente quer alocar
500 milhões de euros para
a reabilitação urbana
Segundo
o ministro, “nos fundos europeus [para] Portugal 2020 estão previstas
verbas para actividades de eficiência energética na habitação (…) que
poderão totalizar cerca de 500 milhões de euros”
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O
ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, defendeu
hoje que a reabilitação urbana deve ser “uma das prioridades”, com
mais-valias no emprego e atividade económica, pretendendo alocar 500
milhões de euros de fundos europeus para o efeito.
“Se há área em que temos a oportunidade de, no curto prazo, gerar
emprego e atividade económica com benefícios na energia, no ambiente e
na qualidade de vida das cidades é a área da reabilitação urbana”,
afirmou hoje Moreira da Silva, numa conferência sobre o presente e
futuro da reabilitação urbana que decorreu hoje no Porto.
Segundo o ministro, “nos fundos europeus [para] Portugal 2020 estão
previstas verbas para atividades de eficiência energética na habitação
(…) que poderão totalizar cerca de 500 milhões de euros”.
“Pretendemos que esses 500 milhões de euros de melhoria e de aposta
nas condições energéticas de habitação, e dessa forma de reabilitação
urbana, possam ser desenvolvidos como um instrumento financeiro que
permita alavancar e atrair outras fontes de financiamento”, explicou.
Para Moreira da Silva a reabilitação urbana “deve ser assumida como
uma das prioridades a nível nacional” o que trará vantagens ao nível do
ordenamento do território, aumento de população nas cidades, melhoria
das condições de habitabilidade e maior eficiência energética.
O governante destacou quatro “pilares estruturantes” para a
reabilitação urbana em Portugal, nomeadamente a reforma do ordenamento
do território, os ajustes à lei do arrendamento, o regime excecional de
reabilitação urbana e, por fim, o financiamento “que deve ser promovido
com algum apoio público”.
Dentro da reforma do ordenamento do território assinalou a
“necessidade de encontrar uma solução estruturante” e lembrou os vários
diplomas a serem aprovados nas próximas semanas, que levarão à
erradicação de solos urbanizáveis, ao novo regime económico-financeiro
sobre solos rústicos, à apropriação individual de mais-valias, à
concentração nos Planos Diretores Municipais (PDM) de todos os as
regras, à promoção da cooperação intermunicipal e à gestão programática
dos PDM.
“Este é o primeiro pilar para a reabilitação urbana, o segundo é a
lei do arrendamento” que “em breve” verá aprovados ajustamentos com
vista a melhores opções de emprego e proatividade económica.
Já no âmbito do regime excecional de reabilitação urbana, Moreira da
Silva recordou que o mesmo irá permitir a dispensa de algumas normas
durante sete anos “que vão permitir reduzir o custo da reabilitação em
30 a 40%”
Também presente, o secretário de estado do Ordenamento do Território e
da Conservação da Natureza focou a questão demográfica ao afirmar que,
no processo de reabilitação urbana, se deve ter em conta o excedente
habitacional que o país vive a par de uma quase estagnação do
crescimento da população portuguesa.
Miguel de Castro Neto lembrou que a ação do governo na reabilitação
urbana se tem dividido em duas partes: a revisão legislativa e a procura
de novas fontes de financiamento, afirmando, tal como o ministro
Moreira da Silva, que vai ser dado “especial destaque” à reabilitação
urbana no Portugal 2020, com o objetivo de alcançar os 500 milhões de
euros de verbas disponíveis.
* 500 milhões de euros para reabilitação urbana não é uma verba por aí além mas é dinheiro.
Há vigarices em Portugal que envolvem cada muito mais que 500 milhões de prejuízo para o Estado e continuam impunes.
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