HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Não deixarei ninguém" transformar
a Ucrânia na Somália
O presidente eleito da Ucrânia, Petro Poroshenko, disse hoje que não vai
deixar que os separatistas pró-Rússia transformem o leste do país,
palco de uma insurreição armada, "na Somália". E defendeu a continuação
da operação "antiterrorista". Rússia disposta a dialogar.
"Os que recusam depor as armas são
terroristas e não negociamos com terroristas. Não se preocupam com o
federalismo, não se preocupam com a língua russa, o seu objetivo é
transformar Donbass na Somália", país envolto numa guerra civil desde
1991.
"Não deixarei ninguém fazer isso no território do nosso Estado. Espero que a Rússia me apoie", acrescentou Poroshenko, que conseguiu 54% dos votos na primeira volta das presidenciais.
"Apoio a continuação [da operação militar no Leste] mas exijo uma mudança de formado. Ele deve ser mais breve e mais eficaz", defendeu, acrescentando que aceitará "qualquer referendo" na região desde que a ordem seja restabelecida.
Poroshenko confirmou numa conferência de imprensa a sua vontade de "integração europeia" e disse desejar manter Arseni Iatseniuk como primeiro-ministro.
Anunciou igualmente que a sua primeira viagem ao estrangeiro será, "muito provavelmente", à Polónia, a 4 de junho, tendo sido convidado pelo Presidente Bronislaw Komorowski. O Presidente dos EUA, Barack Obama, deverá estar na Polónia na mesma data.
Na primeira reação após o escrutínio na Ucrânia, a Rússia disse estar "disponível para dialogar com Petro Poroshenko", sem contudo indicar se reconhece a legitimidade do novo presidente. "Estamos disponíveis para um diálogo pragmático, em pé de igualdade, baseado no respeito de todos os acordos, em particular no domínio comercial, económico e de fás e tendo em vista a procura de soluções para os problemas existentes entre a Rússia e a Ucrânia", afirmou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.
* Bons indícios.
"Não deixarei ninguém fazer isso no território do nosso Estado. Espero que a Rússia me apoie", acrescentou Poroshenko, que conseguiu 54% dos votos na primeira volta das presidenciais.
"Apoio a continuação [da operação militar no Leste] mas exijo uma mudança de formado. Ele deve ser mais breve e mais eficaz", defendeu, acrescentando que aceitará "qualquer referendo" na região desde que a ordem seja restabelecida.
Poroshenko confirmou numa conferência de imprensa a sua vontade de "integração europeia" e disse desejar manter Arseni Iatseniuk como primeiro-ministro.
Anunciou igualmente que a sua primeira viagem ao estrangeiro será, "muito provavelmente", à Polónia, a 4 de junho, tendo sido convidado pelo Presidente Bronislaw Komorowski. O Presidente dos EUA, Barack Obama, deverá estar na Polónia na mesma data.
Na primeira reação após o escrutínio na Ucrânia, a Rússia disse estar "disponível para dialogar com Petro Poroshenko", sem contudo indicar se reconhece a legitimidade do novo presidente. "Estamos disponíveis para um diálogo pragmático, em pé de igualdade, baseado no respeito de todos os acordos, em particular no domínio comercial, económico e de fás e tendo em vista a procura de soluções para os problemas existentes entre a Rússia e a Ucrânia", afirmou o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov.
* Bons indícios.
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