HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Seguro tem "legitimidade absoluta",
diz Alberto Martins
Líder parlamentar socialista recusa ideia que secretário-geral do PS se
esteja a refugiar nos estatutos. "A democracia tem regras", lembra. E
diz que Costa "está obrigado" a respeitar esses estatutos.
O líder parlamentar
socialista, Alberto Martins, recusou esta quarta-feira a ideia de que
secretário-geral do PS, António José Seguro se
esteja a refugiar nos estatutos ao não se decidir pela convocação
imediata de eleições e congresso do partido. "A democracia tem regras",
recordou, perante os jornalistas no Parlamento.
Afinal, argumentou
o líder da bancada do PS, "o secretário-geral tem legitimidade
democrática absoluta". Mais: para Alberto Martins, Seguro tem também
"legitimidade social" sustentada em "duas importantes vitórias
eleitorais", com "a maior derrota da direita portuguesa" as eleições
europeias. O parlamentar disse-se ainda surpreendido com "este anúncio"
de Antónios Costa.
Para Alberto Martins, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que ontem desafiou a liderança de Seguro, "está obrigado" a respeitar a Constituição e os estatutos do partido, se quiser disputar o lugar de secretário-geral.
Umas eleições diretas e um congresso podem ser convocados por vontade do líder socialista, pela Comissão Nacional do PS (que se reúne no sábado) ou ainda pela maioria das comissões políticas distritais, desde que representem a maioria dos militantes do partido. Pelo calendário normal só haveria congresso seis meses após as próximas legislativas.
* Alberto Martins tem razão. António Costa pegou na metralhadora e disparou para os pés, como dirigente socialista não podia evidenciar-se como elemento desestabilizador, perguntamos, "qual é a pressa?", só agora é que se chega à frente, precisou de sapadores?
BATOTA |
Para Alberto Martins, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que ontem desafiou a liderança de Seguro, "está obrigado" a respeitar a Constituição e os estatutos do partido, se quiser disputar o lugar de secretário-geral.
Umas eleições diretas e um congresso podem ser convocados por vontade do líder socialista, pela Comissão Nacional do PS (que se reúne no sábado) ou ainda pela maioria das comissões políticas distritais, desde que representem a maioria dos militantes do partido. Pelo calendário normal só haveria congresso seis meses após as próximas legislativas.
* Alberto Martins tem razão. António Costa pegou na metralhadora e disparou para os pés, como dirigente socialista não podia evidenciar-se como elemento desestabilizador, perguntamos, "qual é a pressa?", só agora é que se chega à frente, precisou de sapadores?
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