HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Obras em escola não abrangem
pavilhões com amianto
As obras de requalificação da Escola Básica André de Resende, em Évora,
não vaã remover o produto cancerígeno existente nas coberturas de placas
de fibrocimento em dois pavilhões.
A Escola André de Resende, em Évora, vai entrar em
obras de requalificação "nas próximas semanas", mas os trabalhos não
contemplam dois pavilhões que têm coberturas de placas de fibrocimento,
disse hoje o presidente da câmara.
Carlos Pinto de
Sá (CDU) afirmou ter sido surpreendido com o facto de o projeto de
requalificação do estabelecimento de ensino, elaborado pela anterior
gestão municipal socialista apenas contemplar uma parte da escola. "Os
dois pavilhões que não vão ser intervencionados têm [placas de]
fibrocimento e não vai ser possível ainda nesta obra resolver esse
problema", lamentou o autarca.
O autarca
alentejano defendeu que devem ser utilizados fundos comunitários para
"resolver este problema que é de saúde pública" e tendo em conta "o
volume de obra que é necessário fazer em todo o país".
No
caso de Évora, adiantou que foi feito um "levantamento completo da
situação em cada uma das escolas" e que existem no concelho quatro
estabelecimentos de ensino com fibrocimento. "No âmbito desta obra, já
não é possível", porque "está adjudicada e o financiamento garantido",
afirmou, adiantando que propôs ao Governo que "uma parte dos fundos
europeus do novo quadro comunitário para área da educação pudesse ser
utilizada para a remoção do fibrocimento em todas as escolas".
A
requalificação da Escola Básica 2-3 André de Resende, cujas obras já
foram adjudicadas, deverá começar "nas próximas semanas", estando
prevista a sua conclusão para o segundo semestre de 2015. O projeto é
financiado em 85 por cento por fundos comunitários, através do programa
operacional InAlentejo, sendo que o restante será assegurado pelo
Ministério da Educação e Ciência.
O presidente do município indicou que foi criado um grupo de trabalho
para acompanhar as obras de requalificação da escola e que a Câmara de
Évora vai promover uma reunião para explicar à comunidade escolar como
será compatibilizada a obra com o decorrer de aulas.
* Não são obras de requalificação, são remendos, porque a parte pior, a cbertura em fibrocimento fica. De que estão à espera os pais para reclamarem quer em termos nacionais, quer junto da U.E.?
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