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Na execução orçamental dos dois primeiros meses do ano, a Direção-Geral do Orçamento refere que "a despesa consolidada da Administração Central regista, até fevereiro, um aumento de 6,4%, face ao período homólogo, o qual é explicado, maioritariamente pela evolução dos juros e outros encargos e das transferências".
HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO"
Saldo orçamental piora 670 milhões
de euros em apenas um mês
O saldo orçamental provisório das Administrações
Públicas, relevante para efeitos de aferição do programa de ajustamento,
piorou de um excedente de 638,7 milhões de euros em janeiro para um
défice acumulado de 30,8 milhões até fevereiro, indicou hoje o
Ministério das Finanças. Ainda assim, o valor está longe do limite da
troika para todo o terceiro trimestre (défice de 1700 milhões de euros).
SALDO ORÇAMENTAL -1 |
Na execução orçamental dos dois primeiros meses do ano, a Direção-Geral do Orçamento refere que "a despesa consolidada da Administração Central regista, até fevereiro, um aumento de 6,4%, face ao período homólogo, o qual é explicado, maioritariamente pela evolução dos juros e outros encargos e das transferências".
A despesa com juros e outros
encargos engordou "47,8% deve-se essencialmente ao efeito infra anual
diferente do registado no ano transato", as transferências registaram
"um crescimento de 5,5% para o qual contribuem, entre outros, o
crescimento das transferências associadas à Lei de Bases da Segurança
Social e ao acréscimo das transferências para a Administração Local, na
sequência do novo tratamento orçamental dado à participação dos
municípios na receita de IRS que, em 2014, passou a figurar como receita
e despesa no âmbito do subsector Estado".
Já as despesas com o
pessoal "diminuíram 1,8% resultante da redução remuneratória
estabelecida na Lei do Orçamento do Estado para 2014, parcialmente
compensado pelo impacto do aumento da contribuição da entidade
empregadora para a CGA e pelo pagamento das indemnizações no âmbito do
Programa de Rescisões por Mútuo Acordo. As remunerações certas e
permanentes registam uma redução de 7,8%".
Os impostos estão a
correm melhor. "A receita fiscal líquida acumulada do Estado até
fevereiro de 2014 ascendeu a €6.231,3 milhões, o que corresponde a um
aumento expressivo de 420 milhões de euros face a fevereiro de 2013
(crescimento de 7,2% em termos homólogos)."
"Este crescimento
significativo nos dois primeiros meses do ano superou o objetivo
inscrito no Orçamento do Estado para 2014, consolidando a tendência de
forte crescimento da receita fiscal iniciada ainda em 2013.
O desempenho
da receita fiscal de fevereiro de 2014 resultou quer do crescimento de
14,7% da receita líquida acumulada dos impostos diretos, quer do aumento
de 2,9% da receita líquida acumulada dos impostos indiretos, com
especial destaque para a do IVA (+3,6%), do ISV (+33,4%) e do IUC
(+18,1%), face a fevereiro de 2013", refere o comunicado das Finanças.
No
que respeita à receita acumulada do IVA, "a cobrança voluntária
relativa a operações internas apresentou um crescimento acumulado de
7,5% em termos homólogos, o que corresponde a um aumento expressivo de
238 milhões de euros face ao mesmo mês de 2013".
O Governo garante
que "esta evolução evidencia a recuperação da atividade económica e a
crescente eficácia das novas medidas de combate à evasão fiscal e à
economia paralela, em resultado da reforma da faturação e da reforma dos
documentos de transporte".
* Apenas um belo exercício de engenharia financeira, o que interessa é que temos 2 milhões de pobres.
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