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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Expulsão de sindicalista da PSP
que criticou Sócrates é ilegal
António Ramos pondera exigir uma indeminização ao ex-primeiro-ministro.
Os juízes do Supremo Tribunal Administrativo (STA)
consideram ilegal a expulsão de António Ramos, presidente do Sindicato
dos Profissionais de Polícia (SPP), da PSP, depois de o sindicalista
afirmar em televisão que enviava José Sócrates “para o Quénia”.
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“Isto
é uma vitória do movimento sindical da PSP em Portugal. Fui perseguido
durante muito tempo pelo que disse. Já falei com a Direção Nacional da
PSP e espero agora que me chamem. Tive imenso prejuízo na minha vida.
Perdi 25% da reforma. Se fosse outro, não teria aguentado. Tinha 28 anos
de serviço e todas as medalhas. Este parecer vem abrir as portas para
que se arquivem os processos de colegas em situações semelhantes”,
desabafou, António Ramos, de 57 anos, em declarações ao 'Público'.
António Ramos divulgou a decisão do STA, esta
quinta-feira, na sede do SPP, em Lisboa, e considera mesmo a
possibilidade de vir a exigir uma indeminização a José Sócrates,
ex-primeiro-ministro, a António Costa, ex-ministro da Administração
Interna, e a José Magalhães, antigo secretário de Estado Adjunto e da
Administração Interna.
Na altura, o Ministério
Público afirmou que a expulsão de António Ramos colocava em causa os
alicerces do Estado de Direito Democrático. “O respeito pelos direitos,
liberdades e garantias é por demais primordial”, sublinhou Joaquim
Baltazar Pinto, procurador-geral adjunto no STA.
* JUSTIÇA
- Nós mandamos todos os dias José Socrates para sítios bem piores. Fim aos inquisidores da política.
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