A Grande Guerra
nos palcos desportivos
Este ano comemora-se o 1.º centenário do início da Primeira Guerra Mundial, um conflito que dominou o mundo entre 1914 e 1918.
A Madeira viveu de uma forma muito especial este momento pois, apesar de ser encontrar afastada dos principais palcos de guerra, este conflito afastou do porto do Funchal a navegação que constituía uma grande fonte de receita e encareceu a vida do povo ilhéu, tendo as autoridades competentes sentido a necessidade de limitar o valor máximo de alguns géneros de primeira necessidade. De salientar, ainda, os dois ataques que sofreu, em 1916 e 1917, causando a destruição de edifícios, a morte de pessoas e o medo generalizado.
Nos palcos desportivos este momento foi vivido um pouco à margem pois as más condições de trabalho, a falta de saneamento básico e as doenças, faziam com que o desporto fosse entendido, essencialmente, como disseminador dos hábitos de higiene. Livrar a sociedade de doenças e vícios que deterioravam a saúde física e mental era um dos objectivos da prática desportiva, sendo a questão bélica apenas um motivo para que ela se manifestasse, também, como forma de distracção da população, agora, amedrontada.
Durante os anos do conflito os jogos sucediam-se, clubes e associações desportivas eram fundadas, outras eram extintas e as competições multiplicavam-se. Contudo, foi após o término da guerra que sentimos as suas primeiras implicações no desporto madeirense, contribuindo para a sua decadência, onde os inúmeros jogos e competições foram substituídos por jogos particulares e esporádicos.
A Guerra afectou de morte a vida económica da Madeira mas também acabou por ditar um momento de crise no desporto insular, agravado pela demissão colectiva da Direcção da Associação de Futebol do Funchal e apenas recuperadatendo por base o mote de que é no desporto que reside a força que faz grandes e fortes os homens.
A Madeira viveu de uma forma muito especial este momento pois, apesar de ser encontrar afastada dos principais palcos de guerra, este conflito afastou do porto do Funchal a navegação que constituía uma grande fonte de receita e encareceu a vida do povo ilhéu, tendo as autoridades competentes sentido a necessidade de limitar o valor máximo de alguns géneros de primeira necessidade. De salientar, ainda, os dois ataques que sofreu, em 1916 e 1917, causando a destruição de edifícios, a morte de pessoas e o medo generalizado.
Nos palcos desportivos este momento foi vivido um pouco à margem pois as más condições de trabalho, a falta de saneamento básico e as doenças, faziam com que o desporto fosse entendido, essencialmente, como disseminador dos hábitos de higiene. Livrar a sociedade de doenças e vícios que deterioravam a saúde física e mental era um dos objectivos da prática desportiva, sendo a questão bélica apenas um motivo para que ela se manifestasse, também, como forma de distracção da população, agora, amedrontada.
Durante os anos do conflito os jogos sucediam-se, clubes e associações desportivas eram fundadas, outras eram extintas e as competições multiplicavam-se. Contudo, foi após o término da guerra que sentimos as suas primeiras implicações no desporto madeirense, contribuindo para a sua decadência, onde os inúmeros jogos e competições foram substituídos por jogos particulares e esporádicos.
A Guerra afectou de morte a vida económica da Madeira mas também acabou por ditar um momento de crise no desporto insular, agravado pela demissão colectiva da Direcção da Associação de Futebol do Funchal e apenas recuperadatendo por base o mote de que é no desporto que reside a força que faz grandes e fortes os homens.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
27/01/14
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