Ensinar a
transformar
a dor em futuro
Ouvir alguém que passou por uma experiência particularmente difícil, por
uma tragédia mesmo, pode trazer-nos alguns ensinamentos? Existem
projetos escolares que estão a dar voz a sobreviventes e testemunhas.
Nanette Konig, Reza Deghati e Rita Borsellino têm muito para contar.
Fomos perceber porque é que o fazem.
Nanette Konig tem bem presente o seu passado: é uma sobrevivente do Holocausto. O que a faz falar sobre esse assunto nas visitas que faz a escolas? A esperança de que as suas estórias ensinem algo aos alunos. Hoje com 82 anos, esta mulher holandesa veio viver para o Brasil logo após a Segunda Guerra Mundial. Nanette era uma amiga próxima de Anne Frank, a rapariga judia que o mundo conheceu através de um diário, e foi a última pessoa a vê-la com vida, em 1945, no campo de concentração de Bergen-Belsen.
O sofrimento humano fica, muitas vezes, cristalizado em registos fotográficos. Reza Deghati é um conhecido fotógrafo iraniano que já trabalhou nos mais violentos palcos de conflito. A sua arma contra a guerra é a máquina fotográfica. Reza explica, frequentemente, a estudantes de liceu em que consiste o fotojornalismo. Numa escola secundária de Doha, os alunos vão aprender a seguinte lição: a fotografia pode mudar o mundo. É essa a mensagem de Reza. O famoso retrato do comandante Massoud, no Afeganistão, é da sua autoria. Assim como muitos outros, cheios de estórias...
Em Itália, o juíz Paolo Borsellino foi uma das figuras mais proeminentes a ter sido vítima da guerra contra a Máfia. A dor transformada em ferramenta de mudança; foi o que fez a eurodeputada Rita Borsellino, numa luta pela justiça e pela paz social contra o crime organizado. Em 19 de julho de 1992, uma viatura armadilhada explodiu em Palermo, matando Paolo Borsellino, um dos mais famosos juízes anti-Máfia italianos, dois meses após a morte doutro magistrado, Giovanni Falcone. Para que o país não esqueça, em Catena Nuova, perto de Catania, no coração da Sicília, a escola de Enrico Fermi organizou um encontro muito especial. É aqui que a irmã de Paolo, Rita Borsellino, atualmente membro do Parlamento Europeu, vem dar uma aula fora do comum.
Nanette Konig tem bem presente o seu passado: é uma sobrevivente do Holocausto. O que a faz falar sobre esse assunto nas visitas que faz a escolas? A esperança de que as suas estórias ensinem algo aos alunos. Hoje com 82 anos, esta mulher holandesa veio viver para o Brasil logo após a Segunda Guerra Mundial. Nanette era uma amiga próxima de Anne Frank, a rapariga judia que o mundo conheceu através de um diário, e foi a última pessoa a vê-la com vida, em 1945, no campo de concentração de Bergen-Belsen.
O sofrimento humano fica, muitas vezes, cristalizado em registos fotográficos. Reza Deghati é um conhecido fotógrafo iraniano que já trabalhou nos mais violentos palcos de conflito. A sua arma contra a guerra é a máquina fotográfica. Reza explica, frequentemente, a estudantes de liceu em que consiste o fotojornalismo. Numa escola secundária de Doha, os alunos vão aprender a seguinte lição: a fotografia pode mudar o mundo. É essa a mensagem de Reza. O famoso retrato do comandante Massoud, no Afeganistão, é da sua autoria. Assim como muitos outros, cheios de estórias...
Em Itália, o juíz Paolo Borsellino foi uma das figuras mais proeminentes a ter sido vítima da guerra contra a Máfia. A dor transformada em ferramenta de mudança; foi o que fez a eurodeputada Rita Borsellino, numa luta pela justiça e pela paz social contra o crime organizado. Em 19 de julho de 1992, uma viatura armadilhada explodiu em Palermo, matando Paolo Borsellino, um dos mais famosos juízes anti-Máfia italianos, dois meses após a morte doutro magistrado, Giovanni Falcone. Para que o país não esqueça, em Catena Nuova, perto de Catania, no coração da Sicília, a escola de Enrico Fermi organizou um encontro muito especial. É aqui que a irmã de Paolo, Rita Borsellino, atualmente membro do Parlamento Europeu, vem dar uma aula fora do comum.
Um excelente trabalho do Euronews editado em 11/01/2013
NR: Por lapso não colocámos a semana passada o vídeo correcto nesta peça, a todos as nossas desculpas.
NR: Por lapso não colocámos a semana passada o vídeo correcto nesta peça, a todos as nossas desculpas.
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