12/11/2013

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Igreja quer fim do casamento gay

Papa quer saber quantas são as uniões homossexuais e os bispos vão responder. Mas sublinham que só aprovam casamento entre homem e mulher

O inquérito pedido pelo papa para o sínodo dos bispos aponta para a inclusão de todos, incluindo os divorciados e os homossexuais casados. Os bispos portugueses dizem que estão de acordo, mas lembram que a Igreja só aceita o casamento entre um homem e uma mulher.

"O cristianismo que professamos vê na complementaridade homem-mulher a base imprescindível do que a humanidade há de ser, como alteridade em comunhão", disse, na abertura da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, ontem, em Fátima, D. Manuel Clemente.

O patriarca de Lisboa diz que a Igreja Católica contribuirá para o debate em curso sobre a matéria, mas manifesta-se convicto de que, mais ano menos ano, a lei excluirá outro tipo de casamento que não o que une um homem a uma mulher.

"Tratando-se da verdade, enquanto adequação racional à realidade, cremos que ela (opinião da Igreja) fará o seu curso nas consciências e nas atitudes dos nossos concidadãos, quer nos costumes quer na própria legislação, mais ou menos cedo, mas certamente", afirmou o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

O padre Manuel Morujão, porta-voz dos bispos, esclarece que "as novas realidades exigem novas respostas por parte da Igreja", mas sublinha que "há questões de princípio que não se compadecem com os gostos ou as opiniões de parte da sociedade".

"A Igreja não fecha a porta a ninguém, e tem presente que aqueles que vivem à margem das normas cristãs são, certamente, quem mais precisa da boa-nova de Cristo, mas os princípios não podem andar ao sabor das marés", acrescentou o padre Morujão.

O inquérito, de 38 perguntas, que o papa Francisco enviou a todos os bispos do Mundo, vai estar em cima da mesa dos bispos, que pretendem enviar as respostas para Roma até meados do próximo mês de janeiro. 

* Segrega as mulheres restringindo o acesso na hierarquia, segrega homossexuais mas encobre padres pedófilos, ainda não será com este papa que a igreja católica perde a sua vertente xenófoba.

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