HOJE NO
" A BOLA"
Otton nunca esquecerá
a vitória em Peniche
a vitória em Peniche
A 9.ª etapa do
World Championship Tour consagrou um australiano, ontem, mas não o mais
esperado. Ao invés do líder do ranking mundial, Mick Fanning, que
aterrou em Portugal com a possibilidade de assegurar o terceiro título
da carreira na praia de Supertubos, pertenceu ao seu carrasco Kai Otton a
entrada no quadro de honra do Moche Pro Portugal by Rip Curl.
O
dia 17 de outubro de 2013 fica guardado para sempre no baú de memórias
do surfista nascido há 33 anos em Tathra, Austrália, o primeiro goofy
(pé direito à frente na prancha) a ganhar em Peniche, sucedendo ao
compatriota Julian Wilson.
Na inesperada final entre dois surfistas sem passado ilustre, Otton superou outro goofy, o americano Nat Young, 22 anos - em estreia no WCT este ano -, alcançando a primeira vitória numa etapa desde 2007, quando acedeu à elite. Numa bateria muito tática, o vencedor inaugurou-a com a onda mais bem pontuada, 6.33, juntando depois o 5.90, enquanto o rival somou 5.60 e 5.43.
Na hora da consagração, após ter sido levado em ombros pelos amigos australianos, como é praxe, Otton, que se prepara para a primeira experiência de paternidade, chorou como um bebé e homenageou o avô e Andy Irons - o australiano foi o último adversário do havaiano, falecido a 2 de novembro de 2010, após competir em Peniche. «É um dos meus beach breaks [fundo de areia] preferidos», elogiou perante uma multidão na praia.
«Não queria acabar a carreira sem vencer uma etapa do WCT. Consegui. Senti-me relaxado e em sintonia com o mar. Mas esta prova obrigou a muito trabalho. A maré mudava de forma tão radical em cada heat que era impossível antecipar o que aconteceria», explicou o agora 7.º do ranking mundial (era 10.º).
Na inesperada final entre dois surfistas sem passado ilustre, Otton superou outro goofy, o americano Nat Young, 22 anos - em estreia no WCT este ano -, alcançando a primeira vitória numa etapa desde 2007, quando acedeu à elite. Numa bateria muito tática, o vencedor inaugurou-a com a onda mais bem pontuada, 6.33, juntando depois o 5.90, enquanto o rival somou 5.60 e 5.43.
Na hora da consagração, após ter sido levado em ombros pelos amigos australianos, como é praxe, Otton, que se prepara para a primeira experiência de paternidade, chorou como um bebé e homenageou o avô e Andy Irons - o australiano foi o último adversário do havaiano, falecido a 2 de novembro de 2010, após competir em Peniche. «É um dos meus beach breaks [fundo de areia] preferidos», elogiou perante uma multidão na praia.
«Não queria acabar a carreira sem vencer uma etapa do WCT. Consegui. Senti-me relaxado e em sintonia com o mar. Mas esta prova obrigou a muito trabalho. A maré mudava de forma tão radical em cada heat que era impossível antecipar o que aconteceria», explicou o agora 7.º do ranking mundial (era 10.º).
* Peniche definitivamente nas ondas do mundo
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