HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
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Submarinos:
Alemães desistem de hotel
Consórcio alemão que vendeu submergíveis a
Portugal desistiu da construção do Hotel Alfamar, que daria
contrapartidas de 600 milhões de euros
O consórcio alemão que vendeu a Portugal dois submarinos desistiu da
construção do Hotel Alfamar, no Algarve, projeto que deveria cumprir as
contrapartidas da compra daqueles submergíveis que estão por concretizar
há nove anos. O German Submarine Consortium (GSC) informou o Ministério
da Economia das suas intenções no dia 1 de outubro, data em que deveria
ser assinado o contrato para a construção do hotel, no âmbito do acordo
assinado há um ano entre o então ministro da Economia, Álvaro Santos
Pereira, e a Ferrostaal, empresa alemã que integra o GSC e é responsável
pela execução das contrapartidas dos submarinos.
A construção do Hotel Alfamar permitiria gerar contrapartidas para a economia portuguesa no valor global de 600 milhões de euros, fator que foi utilizado pelo ex-ministro Álvaro Santos Pereira para valorizar o acordo com o consórcio alemão. Com a não concretização desta unidade hoteleira, que foi classificada como Projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN), o ministério liderado agora por António Pires de Lima vai analisar, "de forma detalhada, os fundamentos invocados pelo consórcio [alemão], tendo em vista discutir as razões da desistência deste projeto".
Para já, o Ministério da Economia garante que "o Governo pretende que este processo tenha um desfecho tão rápido quanto possível, salvaguardando-se em absoluto a defesa do interesse público". Nesse sentido, está agendada para a próxima semana uma reunião com os responsáveis da Ferrostaal.
O consórcio alemão tem agora quatro meses para apresentar alternativas à construção do hotel, de forma a cumprir as contrapartidas da venda dos submarinos.
Contactado pelo CM, Godinho de Matos, advogado da Ferrostaal no processo criminal relativo às contrapartidas, disse que não está autorizado a falar sobre essa matéria.
* Notícia prevísivel, o enredo já vem grande, já que não constroem o hotel porque não abrir uma tasca a "Autárquica Pentinha" está mais de acordo com o miserabilismo submarínico.
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