HOJE NO
" DIÁRIO ECONÓMICO"
Portugueses vivem menos
do que a média da UE
Portugal tem a sexta taxa de mortalidade infantil mais baixa da União
Europeia, mas, por outro lado, a esperança de vida fica abaixo da média
comunitária, de acordo com um relatório sobre «desigualdades na saúde»,
divulgado esta segunda-feira pela Comissão Europeia e citado pela Lusa.
De acordo com os dados do documento, a taxa de mortalidade infantil
em Portugal baixou de 5 crianças por cada 1000 nados-vivos em 2001 para
3,1 em 2011, sendo este o sexto valor mais baixo da UE, onde a média se
cifrava em 3,9 mortes por cada 1000 nascimentos.
A taxa de mortalidade infantil mais reduzida foi registada na Suécia
(2,1), enquanto a mais elevada foi na Roménia (9,4), que, ainda assim,
teve uma das descidas mais significativas no espaço de uma década, já
que o valor de 2011 foi quase 50% inferior àquele que se verificou em
2001, quando a taxa era de 18,4%.
Já em termos de esperança de vida, em Portugal os homens podem
esperar ter 60,7 anos de vida saudável e as mulheres 58,7 anos, valores
que ficam abaixo da média comunitária, respetivamente de 61,8 e 62,2
anos.
O relatório aponta que, apesar de as desigualdades entre os
Estados-membros se terem vindo a reduzir ao longo dos últimos anos,
persistia, em 2011, uma diferença de 19 anos entre o número de anos que
um homem poderia esperar viver de forma saudável (entre os 71,1 anos na
Suécia e os 52,1 na Eslováquia), e 18,4 anos no caso das mulheres (entre
os 70,7 anos em Malta e os 52,3 anos na Eslováquia).
* Bom resultado é mesmo o da mortalidade infantil.
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