HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"
Explosivos davam milhares a irmãos
Dois irmãos dedicavam-se há vários
anos ao tráfico de explosivos. Tinham pedreiras, mas vendiam material no
mercado negro a preço muito elevado.
Os dois irmãos, com cerca de 40 anos, dedicavam-se ao
tráfico de explosivos há vários anos. Tinham duas pedreiras, na zona do
Vale do Sousa, mas há já muito tempo que aquelas não tinham qualquer
atividade.
Os dois homens levantavam regularmente explosivos para os
quais tinham licença e vendiam-nos a preços muito elevados no mercado
negro. Era assim que ganhavam milhares de euros. Foram anteontem detidos
pelo Departamento de Armas e Explosivos da PSP do Porto, com dez
cúmplices – o mais velho tem 75 anos.
Presentes a
tribunal, cinco dos 12 detidos ficaram em prisão preventiva. Os
restantes têm de se apresentar bissemanalmente à GNR.
A
rede criminosa estava na mira das autoridades há nove meses. A PSP
começou a perceber que os explosivos que eram levantados regularmente
pelos irmãos, ambos de Penafiel, eram depois vendidos a um preço dez
vezes superior.
"Os explosivos destinavam-se a
construtores, a empresas de terraplanagem ou até a um particular que
queria fazer uma obra", adiantou o Intendente Pedro Moura. A PSP
investiga agora se o material foi usado para fins criminosos, como
roubos.
A operação, que contou com a colaboração
do DIAP, culminou em 34 buscas, no Porto e em Vila Real, e na apreensão
de 225 quilos de explosivos, detonadores e 1 km de rastilho. Confiscaram
ainda 15 carros.
Segundo a investigação, os
irmãos fizeram várias entregas no mesmo dia e em qualquer local: desde
bombas de gasolina a áreas habitacionais.
* O Estado a licenciar criminosos que não fiscaliza.
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